Desculpa....mesmo?
Pense quando foi a última vez em que você viu alguém que admitiu um erro e pediu desculpas, ou perdão. Pense na última vez em que você fez isso. Mas não pense em: “Me desculpe, mas...” Nem em: “Posso ter errado, só que...” Nem ainda: “Eu errei porque...” ou “Errei mesmo, e daí?” Muito menos: “Tá bem, então, se você quer que eu admita/assuma, eu assumo, pronto. Errei. Desculpa. Tá bom assim?” Somente: Errei. Desculpe. Ponto. São só duas palavras. Mas duas das mais difíceis de serem pronunciadas, escritas, textadas , postadas sem complemento. Quem sabe até pensadas. Tudo porque faz parte de nossa imperfeição acreditar que reconhecer erros é sinal de fraqueza. Pedir desculpas é para os fracos. Admitir um erro é ficar em desvantagem na selvagem luta por espaço, promoção, atenção, dinheiro, poder, influência.... Talvez, ainda, porque admitir um erro nos faz crer que o outro pode pensar: “se ele errou aqui, em que mais já errou ou vai errar?” E nossa honra