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Mostrando postagens de junho, 2013

Martelinho de ouro

Por Marcos Schmidt Nesta terça-feira, eu e minha esposa participamos de uma manifestação na BR 116 em Canoas. Buzinamos, reivindicamos, reclamamos. Protestamos contra o bloqueio de não poder ir nem vir por cinco horas, reféns no próprio automóvel. Clamamos contra a insanidade dos marginais que pularam no capô de nossa prisão ambulante, ameaçando-nos e  traumatizando-nos. Voltamos para casa atordoados com medo do futuro. Quanto ao meu veículo, um bom martelinho de ouro resolve. Mas, e o Brasil? Creio que a solução pode ser a mesma. O martelinho de ouro é uma técnica artesanal usada por gente gabaritada para desamassar carros, sem precisar de serviços de pintura. Com ferramentas especiais e com suaves batidas e pressão, a lata volta ao seu estado original. É o que o nosso país precisa, de uma boa oficina com gente inteligente, íntegra, ajuizada, com boas intenções, que saiba "bater" no lugar certo os instrumentos da justiça com firmeza e suavidade, para que volte o bri

E é

Lembra quando seu pai ou sua mãe falavam para não aceitar presentes e doces de estranhos? Eu lembro bem, e lembro também que não foi uma nem duas vezes que este conselho foi repetido. Talvez não parecesse fazer muito sentido para nossa mente infantil, já que oferecer um presente parece ser uma boa e nobre atitude. É conforme vamos ficando adultos que começamos a compreender o motivo desta recomendação.  Não devíamos aceitar a oferta porque é o tipo de coisa que parece boa; mas não é . Balas e doces poderiam ter drogas. Presentes poderiam ‘comprar’ nossa atenção para coisas erradas. Ou mesmo o medo maior, alguém com uma boa conversa poderia nos fazer desaparecer. Muitos de nós já não somos crianças, mas o tentador ainda gosta de colocar no caminho ofertas personalizadas para, fazendo parecer bom, nos levar para o que é ruim.  Nossa atenção é chamada e muitas vezes ‘comprada’ por estas ‘nobres’ atitudes e ofertas convidativas, mas podem ter consequências nada boas de se digerir

O Diabo é capaz

por Marcos Schmidt Como você se sentiria, se numa campanha publicitária aparecesse o desenho um homem barbudo com seu filhinho, cantando: "Maltratar as criancinhas é coisa que não se faz, mesmo sendo Osama Bin Laden , disto nem eu sou capaz"? É lastimável, mas uma campanha tão importante que procura resgatar a qualidade do ensino nas escolas, tira nota baixa em lição fundamental: o respeito aos ensinos cristãos. Em 2003, quando o tema foi a violência infantil, a campanha já tinha praticado tal agressão religiosa. Agora ela retorna, desmerecendo a crença de grande parcela da sociedade, de crianças que recebem em casa e nas igrejas a educação básica da fé cristã - que o Senhor Jesus Cristo resgatou a humanidade da maldição do Diabo. É falta de sensibilidade ou campanha direta contra a fé cristã? Quando a Bíblia adverte: "Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devor

Vale algo

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(Adaptada da mensagem "Worth Something" da série "The Baloney Shop", com Ken Klaus.) Os dois amigos se encontraram na sexta-feira á tardinha. -Olha, vou te contar, estou muito mal financeiramente. -E mesmo, o que aconteceu? -Estou com 70 mil na minha conta. -Perai, você está brincando. 70 mil? -Sim. To muito mal, pois isso vale quase nada... -Como assim, não vale nada? Parece ser um bom dinheiro. Dá pra comprar muita coisa boa com este valor. -De qualquer forma, 70 mil é quase nada. -Não sei se estou te entendendo... -Me acompanhe. Quarta-feira houve uma manifestação de cristãos em Brasilia em favor de direitos constitucionais, especialmente a liberdade de expressão. Ouviu falar? -Hum, acho que ouvi alguma coisinha. -Por outro lado, tempos atrás houve uma marcha pela liberação do uso de drogas, com a presença de algumas centenas de pessoas. Você ouviu falar? -Ah sim, esta eu vi, estava em todos os grandes veiculos. -Certo. Assim como deve ter ouvido sobre divers

Verdades absolutas e tolerância

Excelente texto de Stephen Kanitz, especialmente para o contexto de Universidade(ciência e pesquisa) Confessional (Fé Cristã). Do ponto de vista cristão, conhecemos a Verdade que liberta. Mas do ponto de vista humano racional, reflexão fundamental. VERDADES ABSOLUTAS e TOLERÂNCIA http://blog.kanitz.com.br/tolerancia/#comment-9188 Teremos sempre guerras de fé, de crença, de ideologia? Um dos flagelos do mundo moderno é a crença em que alguns podem mudar o mundo, à nossa revelia, simplesmente porque acham que descobriram teorias que explicam e resolvem os nossos problemas. A certeza dessas teorias os induz a tomar o poder por qualquer meio, inclusive o terror, para colocar as suas teorias e ideias em prática. “ A ciência vencerá ” tem sido uma bandeira de muito intelectual. Quando essas teorias fracassam, especialmente as econômicas, políticas e sociais, a culpa é atribuída a uma variável que não foi considerada, uma relação de causa e efeito esquecida, ou a um err