Que tipo de pai mais precisamos? Jardineiros ou carpinteiros? Acompanhei entrevista com a psicóloga Alison Gopnik, (Universidade California Berkeley, EUA), que escreveu o livro “The Gardener and the Carpenter” ( O Jardineiro e o Carpinteiro) ,utilizando estas duas metáforas para falar a ação dos pais em relação aos filhos. De uma maneira muito resumida, o ponto é que, às vezes, os pais agem como “carpinteiros” com os filhos. Planejam, programam, executam e esperam pelo resultado previsto. No entanto, este modelo, em muitos momentos, gera expectativas exageradas e gera frustrações desnecessárias. Pois sabemos que é impossível moldar uma pessoa para ser o que queremos. Por outro lado, uma abordagem de “jardineiro’ leva em conta a importância de cuidar, podar, regar, acompanhar... mas lembrando sempre que, a cada estação, pode haver uma surpresa, algo novo, algo diferente, que não havia sido pensado, previsto e, muito menos, planejado. E é preciso lidar com es
Comentários
Questionando essa realidade de exclusão no nosso meio, em abril de 2005, em Novo Hamburgo, nasceu “Os Mc’Coys”, um grupo de nome estranho, que usa trajes estranhos, mas que tem um propósito bastante simples: cantar com alegria e gratidão o amor de Deus, seja relembrando hinos tradicionais que marcaram uma juventude, seja trazendo novas canções de reflexão, louvor e adoração.
Durante essa caminhada recheada de sons e acordes, o grupo, que tem o compromisso mensal com o culto de louvor da Paróquia de Redenção no bairro Guarani, já teve o privilégio e a alegria de receber convites e participar de vários cultos, eventos, festividades, visitações a asilos, reuniões de Juventudes Evangélicas e até mesmo serenatas-surpresa. Momentos inesquecíveis para Carlos Alberto, Carlos Henrique, Luís Augusto e Mateus; integrantes que dão vida a esse grupo de quatro violões que está de portas abertas para continuar levando adiante, com muita humildade, a alegria de cantar e louvar a Deus.
“Os Mc’Coys”, um nome qualquer, uma família qualquer, de um lugar qualquer. O nome do grupo poderia ser “Os Silva”, “Os Schneider”, “Os Fritz” ou “Os Oliveira”, mas isso não faz diferença.
Uma camisa xadrez, um lenço amassado, uma roupa qualquer, fora da moda, rasgada ou desbotada. O grupo poderia usar um terno italiano ou uma gravata francesa, mas isso não faz diferença.
Um chapéu velho, de feltro ou e couro, de cor ou formato qualquer. Um dia símbolo de nobreza, poder, respeito ou dignidade; hoje, apenas uma lembrança de alguém querido que se foi, uma peça de museu, talvez o amigo do trabalhador ou a esperança do mendigo. O grupo poderia usar uma toca de lã ou um boné colorido, mas isso não faz diferença.
Porém, a disposição de escutar o que Deus quer de nós e o que Ele tem pra nós, a sede de ir ao encontro das pessoas, na diversidade ou na adversidade, a necessidade de se alegrar na comunhão com os irmãos e a certeza da justiça, do carinho e do amor de Deus, por Cristo Jesus, isso sim, faz diferença.
Os Mc’Coys
Veridiana - (51) 96313516