Fonte da imagem Existem diversas situações em que utilizamos a expressão “colocar nos trilhos”. Quando alguém está seguindo um mau caminho e precisa ser reconduzido ao certo. Quando o time não está mais jogando bem e precisa retomar o caminho da vitoria. Um projeto que está bem planejado, mas precisa ser colocado em prática para dar certo. O que temos que fazer com a cortina nova que alguém comprou para colocar na sala. Além é claro, da mais óbvia: o que é preciso fazer para um trem andar. Muitos podem ser os motivos que fizeram ser esta uma expressão utilizada para ilustrar momentos da vida. Entre as alterntativas, pode estar que o trilho tem um começo e um fim, ou seja, se colocarmos as coisas nos trilhos, elas darão certo até o final. Outra, o trilho está preso ao chão, o que mostra um caminho firme e seguro a ser seguido. E uma terceira, e fundamental: trens, ao seguirem pelos trilhos, são conduzidos por pessoas habilitadas, que conhecem muito bem o que é preciso fazer para chegar
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Questionando essa realidade de exclusão no nosso meio, em abril de 2005, em Novo Hamburgo, nasceu “Os Mc’Coys”, um grupo de nome estranho, que usa trajes estranhos, mas que tem um propósito bastante simples: cantar com alegria e gratidão o amor de Deus, seja relembrando hinos tradicionais que marcaram uma juventude, seja trazendo novas canções de reflexão, louvor e adoração.
Durante essa caminhada recheada de sons e acordes, o grupo, que tem o compromisso mensal com o culto de louvor da Paróquia de Redenção no bairro Guarani, já teve o privilégio e a alegria de receber convites e participar de vários cultos, eventos, festividades, visitações a asilos, reuniões de Juventudes Evangélicas e até mesmo serenatas-surpresa. Momentos inesquecíveis para Carlos Alberto, Carlos Henrique, Luís Augusto e Mateus; integrantes que dão vida a esse grupo de quatro violões que está de portas abertas para continuar levando adiante, com muita humildade, a alegria de cantar e louvar a Deus.
“Os Mc’Coys”, um nome qualquer, uma família qualquer, de um lugar qualquer. O nome do grupo poderia ser “Os Silva”, “Os Schneider”, “Os Fritz” ou “Os Oliveira”, mas isso não faz diferença.
Uma camisa xadrez, um lenço amassado, uma roupa qualquer, fora da moda, rasgada ou desbotada. O grupo poderia usar um terno italiano ou uma gravata francesa, mas isso não faz diferença.
Um chapéu velho, de feltro ou e couro, de cor ou formato qualquer. Um dia símbolo de nobreza, poder, respeito ou dignidade; hoje, apenas uma lembrança de alguém querido que se foi, uma peça de museu, talvez o amigo do trabalhador ou a esperança do mendigo. O grupo poderia usar uma toca de lã ou um boné colorido, mas isso não faz diferença.
Porém, a disposição de escutar o que Deus quer de nós e o que Ele tem pra nós, a sede de ir ao encontro das pessoas, na diversidade ou na adversidade, a necessidade de se alegrar na comunhão com os irmãos e a certeza da justiça, do carinho e do amor de Deus, por Cristo Jesus, isso sim, faz diferença.
Os Mc’Coys
Veridiana - (51) 96313516