Festa

A cada ano, nesta época, temos renovados não só os votos de Feliz Natal, paz, amor e harmonia, etc.... O pacote sempre contém também os já tradicionais ataques à data. Desde ao “consumismo desenfreado, à “busca frenética por presentes”, aos gastos e compras, até às comidas tradicionais e ao convívio em família. A crítica está ficando séria, a ponto de alguns considerarem um Natal um período depressivo. Já o Ano Novo, este sim seria o momento da euforia.

Tudo bem, concordo que às vezes há um certo exagero no Natal. Mas por que a crítica não acontece contra o Ano Novo?

Ou na virada do ano também não há busca desenfreada por consumo, gastos, roupas, comidas, objetos? Pensando bem, por que é menos ‘consumista’, por que é mais digno, gastar dinheiro com fogos do que com presentes de Natal? Pode ser considerado mais aceitável correr para preparar a festa que, não raramente, se passa rodeado de estranhos do que o agito para celebrar uma ceia com as pessoas mais próximas? É menos consumismo pagar viagem, hotel, comida, bebida, roupas de determinada cor, oferendas... do que preparar uma celebração natalina de fé, família e amor?

Cada um tem o direito de gostar da festa que mais lhe apraz, disto não há dúvida. O que também não pode deixar dúvida nenhuma é que o Natal, em seu sentido real, é festa que merece ser festejada. Abraçada, vivida, compartilhada, com o melhor que estiver ao nosso alcance, sem culpa. Gastamos dinheiro com tanta futilidade. Porque não investir em algo que realmente vale a pena? A celebração da vinda de Deus ao nosso encontro, na forma de um menino em uma manjedoura.

Depressão, esta não-convidada, até pode aparecer no período natalino. Como também em qualquer dia do ano novo.

Fundamental é lembrar e crer que Jesus Cristo apareceu naquele primeiro Natal para nos dar a certeza diária: viver na fé NEle é sempre ter muito para festejar.





P. Lucas André Albrecht

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