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Uma manchete da semana passada nos EUA dizia: "homem enfrenta processo de 30 anos de prisão por roubar rosquinha de 52 centavos "
'Alguma coisa está errada', é o primeiro pensamento. Ou o noticiário não foi claro suficiente em sua manchete.

Um pouco de cada. Na verdade, a pena seria aplicada não pela rosquinha, mas pela tentativa de assalto, que foi piorada pelo fato de que Scott A. Masters, 41 anos, teria empurrado uma senhora na fuga. Um 'minor assault', que poderia lhe render 15 anos. E os promotores podem conseguir outros 15, dados os antecedentes criminais de Masters.

Há dias em que nos perguntamos: "O quê? Tudo isso só por causa de uma frase?"
Mas, na verdade, dificilmente uma frase, um gesto, um minuto, é o que provoca a fúria, a raiva, briga, prisão espiritual. Quando analisamos o histórico, não é difícil ver o acúmulo, o excesso. vários centavos mal resolvidos que se tornam uma conta gigante. Seja por conta nossa, às vezes da outra pessoa. As coisas são pioradas pelos antecendentes.

Felizmente, diante da justiça de Deus, não temos promotor, diz a Bíblia, mas advogado - Jesus Cristo. No sentido de que qualquer que seja o tamanho de nossa ficha, ela pode ser limpa pelo perdão que ele oferece. Limpa mesmo. Ele não tem arquivo. Depois do perdão, é recomeço. O que é difícil de pensar em termos das leis humanas, é a plena realidade na justiça divina.
A manchete de Deus, portanto, é bem outra: "ser humano recebe perdão perpétuo mesmo sem poder pagar nem um centavo".

E isso vale para vários milhares ou só 52 centavos de culpa. A qualquer hora, está ao alcance o processo que nos livra da 'prisão'. E que nos mostra a importância de também não sermos promotores ou juízes do nosso proximo. Ao menos não em primeira instância.

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