Incompreensivelmente maravilhosa
Mais uma daquelas histórias
incompreensíveis.
Nathan Weltzel, 29 anos, sofreu um acidente de carro no dia
21 de agosto de 2016. Seu filho Isaiah, de 2 anos e meio, também estava no
carro. Ambos sobreviveram. Passados alguns dias, Weitzel admitiu o
inacreditável: ele tentou matar o filho. Entrou no carro e colocou o
cinto em si mesmo, mas não no menino, nem o colocou na cadeirinha de segurança.
Então, dirigiu a 120 por hora, até acontecer o acidente. A criança, apesar dois
ferimentos, felizmente sobreviveu. O pai também. Está preso, sob fiança de 500
mil dólares.
O motivo? Weitzel achou que não conseguiria lidar com a
responsabilidade de ser pai.
O interessante é que podemos encontrar histórias parecidas em mais
famílias do que podemos imaginar. Talvez até na nossa.
Nem todo mundo pega filho, esposa, avô ou sobrinho e coloca num
carro em alta velocidade. Mas as tentativas de matar a auto-estima, a
confiança, a segurança e a alegria de pessoas próximas são atitudes tão
frequentes que chegam a assombrar. São palavras, gestos, atitudes; é a
indiferença, o egoísmo, a maldade. Em alta velocidade e ferocidade. Uma falta
de responsabilidade que vai deixando pessoas próximas presas a um “sinto sem
segurança”. E elas podem, a qualquer momento, sofrer ferimentos que vão além do
que alguns dias numa cama de hospital possa curar.
O interessante, ainda, é que podemos encontrar uma história
semelhante nas páginas da Bíblia.
Deus, o Pai, resolveu entregar seu filho à morte. Enviou a Jesus
Cristo para sofrer e morrer em uma cruz, inocente, no lugar do ser humano –
este sim, culpado de correr tão rápido e desrespeitar tanto a lei que não tinha
mais solução. Nem sob fiança. Incompreensível,.. Mas, aqui, a
história é diferente. O Filho sabia a que veio e aceitou a vontade do Pai,
voluntariamente, Por amor. O Pai estava cumprindo Sua promessa – salvar e
cuidar de Seus filhos. Sem fiança, sem preço. De Graça.
Esta mesma história transforma vidas, por meio da fé no Filho. E
impulsiona a transmitirmos segurança, confiança e amor às pessoas que estão à
nossa volta. Especialmente as mais próximas, que são aquelas que mais corremos
o risco de ferir. Seguros nos braços deste Pai de amor, seremos capazes de
lidar com a responsabilidade de perdoar, amar, viver e ajudar. Transmitir
segurança, gerar confiança, mudar o mundo de alguém. Fazer coisas que muitos
até julgarão incompreensíveis.
Mas que será mais uma daquelas histórias incompreensivelmente...
maravilhosas.
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