Mães modelo?
por Herivelton Regiani
"A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações." (Trecho do Cântico de Maria, no Evangelho de Lucas)
Dia das Mães é tempo de homenagens, mas também é oportunidade de reflexão sobre o ideal de mãe que cultivamos e as dificuldades que as mães enfrentam para atingi-lo.
No texto acima, vemos que foi na humildade de Maria que Deus mostrou o seu poder. Ele a escolheu para a missão mais especial entre todas as mães, sabendo das dificuldades que enfrentaria e das suas limitações. Assim também, escolhe e acolhe a cada mãe de hoje.
Nem toda mãe é como a modelo dos comerciais de TV. Há mães que lutam muito para conseguir equilibrar as conquistas de trabalho com o zelo pela família e, ainda assim, sentem-se culpadas pelas ausências, pelo tempo que não foi possível dobrar, pelas vezes em que o cansaço superou a delicadeza e a paciência.
Enquanto é bem próprio das mães acolher, há também as mães que precisam ser perdoadas e acolhidas, pois tristemente falharam ou abandonaram sua missão.
É preciso lembrar também os filhos, que nessa data são inundados por sentimentos diferentes, às vezes contraditórios. Para uns, mãe é uma lembrança boa, ainda que dolorosa por causa saudade; para outros, mãe é uma ausência sentida desde o começo da vida, que tenta ser preenchida por outras relações, outras mães, na amizade ou na caridade; alguns até sentem-se mal no meio da festa e das homenagens.
Mas para cada mãe e cada filha e filho, valem as palavras de Maria sobre como podemos contar com o colo divino: "A misericórdia de Deus vai de geração em geração", mesmo com as nossas dificuldades.
Festejando, homenageando, agradecendo ou perdoando, todos podemos lembrar do que o próprio Deus diz: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês". (Isaías 49.15)
Abençoado Dia das Mães para você e para as pessoas que ama!
P. Herivelton Regiani
Capelão da ULBRA Santa Maria, RS
"A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações." (Trecho do Cântico de Maria, no Evangelho de Lucas)
Dia das Mães é tempo de homenagens, mas também é oportunidade de reflexão sobre o ideal de mãe que cultivamos e as dificuldades que as mães enfrentam para atingi-lo.
No texto acima, vemos que foi na humildade de Maria que Deus mostrou o seu poder. Ele a escolheu para a missão mais especial entre todas as mães, sabendo das dificuldades que enfrentaria e das suas limitações. Assim também, escolhe e acolhe a cada mãe de hoje.
Nem toda mãe é como a modelo dos comerciais de TV. Há mães que lutam muito para conseguir equilibrar as conquistas de trabalho com o zelo pela família e, ainda assim, sentem-se culpadas pelas ausências, pelo tempo que não foi possível dobrar, pelas vezes em que o cansaço superou a delicadeza e a paciência.
Enquanto é bem próprio das mães acolher, há também as mães que precisam ser perdoadas e acolhidas, pois tristemente falharam ou abandonaram sua missão.
É preciso lembrar também os filhos, que nessa data são inundados por sentimentos diferentes, às vezes contraditórios. Para uns, mãe é uma lembrança boa, ainda que dolorosa por causa saudade; para outros, mãe é uma ausência sentida desde o começo da vida, que tenta ser preenchida por outras relações, outras mães, na amizade ou na caridade; alguns até sentem-se mal no meio da festa e das homenagens.
Mas para cada mãe e cada filha e filho, valem as palavras de Maria sobre como podemos contar com o colo divino: "A misericórdia de Deus vai de geração em geração", mesmo com as nossas dificuldades.
Festejando, homenageando, agradecendo ou perdoando, todos podemos lembrar do que o próprio Deus diz: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês". (Isaías 49.15)
Abençoado Dia das Mães para você e para as pessoas que ama!
P. Herivelton Regiani
Capelão da ULBRA Santa Maria, RS
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