Causa justa
O que a nossa sociedade, de uma maneira geral, costuma pensar ou falar sobre nomes como estes: Marcos Feliciano, Silas Malafaia, um empresário rico, um político...?
Por outro lado, quais são as verbalizações que surgem ligadas a nomes como estes: Bob Marley, John Lennon, Charlie Sheen, Sean Penn...?
Se pensarmos em senso comum, dá até pra imaginar quais os adjetivos que vão na primeira lista e qual a consideração e apreciação que se tem pela segunda.
Agora, a qual das duas listas atribuiríamos casos de violência domestica, sexo sem segurança, estupro, abuso, excesso de álcool e drogas, socos, agressão com taco de beisebol...?
Pode até haver na primeira. Mas na segunda existem registros públicos de uma ou mais destas atitudes, de cada um dos integrantes. E a lista ainda poderia ser maior.
Isto nos faz pensar que nem sempre o ser humano, quando age e reage, está defendendo o bem, a retidão ou uma causa justa universal. Pode apenas estar em defesa daquilo que prefere ou com que mais se identifica.
Em alguns casos, se vai tão longe que até Jesus Cristo entra na lista. Ele não teria defendido os animais o suficiente, seria a favor da escravidão, talvez não passasse de um analfabeto ou até mesmo seria um charlatão. Bem, “se é mesmo que ele existiu...”
Logo Ele, que veio para defender a mais universal e mais justa causa. Sem violência, sempre com amor.
O que Ele fez foi trazer uma única e mesma mensagem, não apenas para grupos, mas para toda a sociedade,. Todos nós estamos ligados a casos de erro, culpa e transgressão. Mas todos igualmente temos acesso ao que nos cura, perdoa, e nos leva à ação. Podemos perceber quando estamos em um caminho seguro ou totalmente na contramão. Para procurarmos distinguir causas justas de mero pré-conceito ou questão de opinião.
Da parte dele, não há diferença, todos têm acesso à vida sem rótulos e sem diminuição.
Jamais mandará embora por justa causa aqueles a quem sua causa justa alcançar.
P. Lucas André
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