Doença e cura
Mais
uma vez, a Bíblia estava certa. O nome disso é pecado.
Um
rapaz foi
morto durante um assalto em São Paulo, O criminoso, depois de tirar os
pertences da vítima, simplesmente atirou na cabeça a sangue frio, para matar.
Não houve reação. Apenas a morte estúpida e brutal.
Será
que existe alguém que defenderia ou desculparia o assassino?
Infelizmente,
parece que sim. E, curiosamente, com o já superado discurso da ‘vulnerabilidade
social’, ‘pobreza’, ‘falta de opção e de educação’ e similares. Falando também
sobre o tema da redução da maioridade penal, um representante oficial chegou a
dizer: “Queremos dar ao jovem alternativas de trabalho, cultura, lazer,
formação profissional; uma possibilidade que não seja o crime. Nossa ênfase é
isso. Reduzir a menoridade penal é uma lógica que não tem fim””.
O
raciocínio desta linha, no entanto, não tem como resistir ao mais elementar,
como por exemplo. se tantos jovens em idêntica situação escolheram não ir pelo
caminho do crime, mas tentar uma vida honesta, porque achar desculpas para quem
optou por ser criminoso?
Como
mencionado no inicio, a Bíblia tinha razão. O nome disso é pecado, aquela
‘doença’ com que todos nascemos e nos inclina para o mal. Não adiante arrumar
desculpas. Até mesmo porque não é uma opção, é uma condição humana. Já nascemos
assim. E aí matamos, roubamos, mentimos, invejamos, cobiçamos, falamos mal do
próximo, fazemos escolhas erradas; nos omitimos, andamos pelo acostamento,
falamos palavrão, usamos o outro,....e toda a lista de desvios a que esta
doença nos leva e que os 10 mandamentos resumem muito bem.
No
âmbito civil humano, é preciso punição, e não enrolação. Claro, busca pela
recuperação também. Mas não parece ser o melhor caminho punir a vitima ao
justificar o agressor. Como a doença, do ponto de vista humano, não tem cura,
vai sempre se manifestar de um ou de outro jeito, seja em que faixa da
população se esteja. Não há outro jeito senão procurar tratá-la com a Lei
civil.
No
cenário bíblico, no entanto, é diferente. A cura já foi providenciada. Ela
aconteceu naquele homicídio – ou, ao menos julgamento sumário, - na Palestina.
Com a execução de Jesus Cristo na cruz, esta doença teve seu remédio
conquistado: Perdão; Do ponto de vista bíblico, agressor e vitima, homem
e mulher, qualquer pessoa, em qualquer lugar da sociedade em que esteja, tem
acesso a este remédio e ao recomeço. Sem pagar pena, sem prisão. Liberdade
irrestrita, que vai acabar prendendo aquele quem crê a um agir diferente -
querer acertar, andando conforme a lei de amor deste Deus que, de maneira tão
milagrosa, curou a doença incurável e deu a vida que é interminável.
Para
a maior doença humana, este é o remédio que cura e liberta de verdade.
Até
quem for para a prisão.
Rev. Lucas André Albrecht
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