Sinceridade
Não é tão incomum ouvirmos ou lermos
a afirmativa “eu sou muito sincero’, ou “o que tenho para dizer eu falo
mesmo.”
Por um lado, depoimentos assim
apontam uma virtude, já que é importante falar a verdade.
Por outros dois motivos, no entanto,
pode ser uma situação preocupante:
-Porque não somos sinceros sempre.
Se alguém disse algo diferente, já está começando a mentir. Desde mentirinhas
inocentes, ocultação dos fatos para não assustar ou protelação do que se vai
dizer, mentiras brancas, mentiras ‘do bem’...não importa o nome, não há qualquer
ser humano que seja sempre sincero.
-Quando é dito sem consideração.
Então, o que era para ser sinceridade pode tornar-se grosseria. Falar tudo o que
vem e do jeito que vem à mente pode não ser sinceridade, mas apenas rudeza e até
agressão. Falta de respeito pelo próximo. Um das maneiras de verificar isto é
que não abaixamos a cabeça nem gostamos nada quando uma pessoa fala o que quer e
como quer conosco. Nem mesmo quando ele está
certa!...
Sincero mesmo, só Deus. Ele nunca
mente. E Sua sinceridade se manifesta em verdade e amor, mostrando quem somos e
como estamos. Principalmente, o que Ele fez por nós, por meio de Jesus Cristo,
mostrando que sempre fala a verdade por um grande motivo: amor pelo ser humano.
Este amor de Deus pode se refletir
em amor fraterno em nossos momentos de sinceridade, o que vai trazer também a
situação a partir do que o outro vê. E esta mesma verdade pode nos levar ao
arrependimento por tantas vezes em que a sinceridade não é a virtude da qual
fazemos uso com convicção.
Para construirmos relacionamentos
onde o que temos a dizer, falamos mesmo - com a sinceridade que nunca deixa de
ser acompanhada de amor. Ou, pelo menos,
consideração.
Rev. Lucas André
Albrecht
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