Perdão
Nesta semana, foi aprovada pela
Câmara Federal a medida provisória número 559, que, entre outros temas, traz o
ProIES, condição que beneficiará cerca de 500 universidades comunitárias e
filantrópicas em todo o Brasil. A redação desta medida traz a possibilidade de
que até 90% da divida destas instituições com a União seja convertida em bolsas,
ficando os 10% restantes para pagamento em
dinheiro.
Alguns órgãos de imprensa, ao
falarem desta troca, utilizaram a palavra “perdão”.(outros acharam que
praticamente só a Ulbra seria a grande beneficiada, ignorando as demais 499...).
Mas o ponto é que este vocábulo foi aqui empregado de uma maneira que não condiz
com seu sentido original
Na verdade, quando se olha mais de
perto o texto da MP, logo se vê que de perdão não existe nada. Além do pagamento
da dívida por bolsas, o que em si já não perdoa a divida, há também pontos do
texto que incluem concessões que as instituições deverão fazer. Como já sabemos,
nada, ou quase nada neste mundo é de graça. Muito menos ‘perdão’ de dívidas que
algum governo pudesse conceder.
Perdão de verdade, de fato, no
sentido da palavra, é aquele que está no texto da Bíblia sagrada, obtido por
Cristo, pago com sangue. Incondicional e gratuito. Não existem condicionantes,
ainda que a Bíblia diga “se confessarmos os nossos pecados..”. O que parece uma
condição, na verdade é conseqüência, “quando confessarmos os nossos
pecados...’,. Pois o arrependimento e fé necessários para o perdão em si já são
presentes gratuitos do próprio Deus vêm do próprio Deus. Presente de Deus para
ser também graciosamente repartido com o próximo.
Está lá, tudo no texto que Deus
redigiu, sua Palavra. Uma Medida que não é provisória, mas definitiva.
E para muito mais do que 500
instituições.
Rev. Lucas André
Albrecht
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