Nuvem
Às vezes, você e eu somos pessoas-nuvem, concorda
comigo?
Olhe para um céu azul com nuvens. Aqueles, bem espessas,
que parecem algodão doce. Elas transmitem serenidade, calma, “fofura”. Parece
que daria para deitarmos em uma delas, como um colchão, e tirar uma soneca; ou
apreciar, lá de cima, a criação de Deus. Podemos ainda procurar formas, objetos,
rostos. Olhando de fora, nuvens assim são calmantes naturais.
Mas quem voa de avião sabe que a história é diferente.
No interior das nuvens, estão as turbulências. Fracas,
médias ou muito fortes. O que aparentemente é tranqüilo e “fofo”, no interior é
turbulento e traz um dos momentos de tensão que a viagem de avião pode
ter.
Nós, pessoas-nuvem em alguns momentos, somos assim. Por
fora estamos sorrindo, tudo parece estar fofo e bem. Mas no interior, a
turbulência é grande. A angustia chacoalha. A tristeza nos deixa instáveis,
pensando que não vamos conseguir continuar.
Mas, aqui, vale continuarmos com o exemplo da aviação.
Segundo os especialistas, nunca
uma turbulência derruba um avião, seja a nuvem alta, espessa ou de chuva. Pode
haver outros problemas que levem a isto, mas não a turbulência. A aeronave
chacoalha, às vezes de maneira forte, mas não cai.
Vivendo na fé em Jesus Cristo poderemos entrar no
meio de muitas nuvens, pequenas ou imensas. Mas sempre teremos a certeza de
poder prosseguir. Podemos, ainda, contar com pessoas que Ele coloca ao nosso
lado, para nos amparar e não deixarmos vivermos uma vida de aparências. E,
assim, podermos carregar um sorriso genuíno, não de quem tenta fazer de conta
que está bem, mas de quem está certo e seguro de que, por mais que turbulências
sempre existam, nunca vamos deixar de voar.
E a vida adquire, assim, a forma que é reflexo autêntico
do interior, onde está presente o Seu modelar.
Rev. Lucas André
Albrecht
Comentários