Furacão Paz
por Márlon Hüther Antunes
Os prejuízos causados pelo Furacão Irene ainda estão ainda sendo contabilizados, parece que o pior já passou, contudo uma coisa é certa, o rastro de destruição só não foi maior, graças às tecnologias e previsões meteorológicas, e diretamente, toda a operação de preparo para enfrentar situações como esta. O acesso imediato a informação, as orientações corretas, a mobilização de todos, foram decisivos para que houvesse paz, mesmo em meio as destruições e mortes. Houvesse paz? Sim, para que se evitasse uma destruição em massa, preservando a vida e bens de muitos – um trabalho eficaz dos agentes de paz.
Irene, o nome dado ao furacão, deriva do grego (ειρηνη), um substantivo tão usado no Novo Testamento, como o do último furacão nos meios de comunicação. Ironicamente, seu significado é paz, harmonia e tranqüilidade, sentido tão difícil de entender como aquelas ditas pelo Príncipe da Paz: “Não pensem que eu vim traz paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada” (Mateus 10.34). Seria Jesus uma espécie de Furacão Irene? Daquele digno de informação e muito preparo para lhe receber evitando assim uma destruição em massa? Daquele que vem semeando a morte e todo tipo de prejuízo por onde passa? Se o Furacão Irene dividiu opiniões sobre permanecer e encarar ou acolher as orientações e se dispor – e aí já sabemos as consequencias destas decisões; Jesus também dividiu e divide opiniões, pessoas e destinos. Ou se dá atenção às “previsões” feitas antes de sua vinda a seu respeito, ou se descarta a possibilidade e resolve-se lutar com as próprias forças, contra o furacão sobre o qual Ele veio trazer a paz. Hoje sabemos o teor da informação correta, e seu resultado, o que diversas vezes o Salvador proferiu: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”.
Uma paz que no íntimo é almejada por todo ser humano, mas é diferente daquela que precisa ser conquistada por canhões, metralhadora e sangue, conforme ocorre na Líbia; ou baseada num fundamentalismo religioso, que incita violência; a paz, verdadeira ειρηνη é aquela que embora passe furacões, histórias fiquem para traz, nada pode a abalar, pois excede tempo e espaço. “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo” (João 16.33). “e a paz que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus” (Filipenses 4.7).
Para estar em paz é necessário informação, mobilização e confiança no agente certo, ingredientes para ouvir: “a tua fé te salvou!” Quando furacões atravessarem os mares da vida, que tua ειρηνη esteja baseada na autoridade no assunto.
Rev. Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió, AL
huther21@gmail.com
Os prejuízos causados pelo Furacão Irene ainda estão ainda sendo contabilizados, parece que o pior já passou, contudo uma coisa é certa, o rastro de destruição só não foi maior, graças às tecnologias e previsões meteorológicas, e diretamente, toda a operação de preparo para enfrentar situações como esta. O acesso imediato a informação, as orientações corretas, a mobilização de todos, foram decisivos para que houvesse paz, mesmo em meio as destruições e mortes. Houvesse paz? Sim, para que se evitasse uma destruição em massa, preservando a vida e bens de muitos – um trabalho eficaz dos agentes de paz.
Irene, o nome dado ao furacão, deriva do grego (ειρηνη), um substantivo tão usado no Novo Testamento, como o do último furacão nos meios de comunicação. Ironicamente, seu significado é paz, harmonia e tranqüilidade, sentido tão difícil de entender como aquelas ditas pelo Príncipe da Paz: “Não pensem que eu vim traz paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada” (Mateus 10.34). Seria Jesus uma espécie de Furacão Irene? Daquele digno de informação e muito preparo para lhe receber evitando assim uma destruição em massa? Daquele que vem semeando a morte e todo tipo de prejuízo por onde passa? Se o Furacão Irene dividiu opiniões sobre permanecer e encarar ou acolher as orientações e se dispor – e aí já sabemos as consequencias destas decisões; Jesus também dividiu e divide opiniões, pessoas e destinos. Ou se dá atenção às “previsões” feitas antes de sua vinda a seu respeito, ou se descarta a possibilidade e resolve-se lutar com as próprias forças, contra o furacão sobre o qual Ele veio trazer a paz. Hoje sabemos o teor da informação correta, e seu resultado, o que diversas vezes o Salvador proferiu: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”.
Uma paz que no íntimo é almejada por todo ser humano, mas é diferente daquela que precisa ser conquistada por canhões, metralhadora e sangue, conforme ocorre na Líbia; ou baseada num fundamentalismo religioso, que incita violência; a paz, verdadeira ειρηνη é aquela que embora passe furacões, histórias fiquem para traz, nada pode a abalar, pois excede tempo e espaço. “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo” (João 16.33). “e a paz que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus” (Filipenses 4.7).
Para estar em paz é necessário informação, mobilização e confiança no agente certo, ingredientes para ouvir: “a tua fé te salvou!” Quando furacões atravessarem os mares da vida, que tua ειρηνη esteja baseada na autoridade no assunto.
Rev. Márlon Hüther Antunes
Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió, AL
huther21@gmail.com
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