Vida melhor

Um homem passou a freqüentar uma igreja cristã e, depois de um tempo, começou a convidar seu vizinho para que também fosse. O convite era diário, mas o vizinho disse que o estilo daquela igreja não era bem o seu, mas que a respeitava. Por fim, o neo-religioso argumentou: “Mas você tem que ir comigo, vizinho! Olha só a minha vida! Depois que eu passei a freqüentar esta igreja, minha vida melhorou!”

O vizinho, então, perguntou de volta:  “Mas, então, você está querendo dizer que minha vida não é boa?”

Boa pergunta. Qual é o parâmetro para ‘vida melhor”?

É importante ter cuidado com determinadas afirmações. Não há dúvida de que o freqüentar uma igreja pode trazer melhorias em nossa vida humana, pessoal, material. No entanto, há muitas pessoas que são cristãs dedicadas que nem sempre estão tão bem, ao menos conforme os parâmetros humanos. Enquanto não cristãos declarados podem estar em situação melhor.  Ainda, há pessoas que, por abraçarem a fé, passaram a ter vida mais complicada. Basta ver a história do apóstolo Paulo e de todos os discípulos de Jesus Cristo.  

E, afinal, o que é ‘vida melhor’, se formos medir com a régua humana? Existe um numero de carros, casa, salário, dias alegres ou conquistas de prêmios que consiga definir quando é que, de fato, chegamos a ela?

Não, não existe. A vida melhor, ao abraçar a fé, se dá dentro do coração. Aliás, não apenas melhor, mas plena. O que acontece a partir disso, lá fora, é conseqüência. Podemos ter mais coisas, ou menos, mas o que realmente muda para melhor definitivamente é o que somos: filhos. Quando estamos na fé em Jesus Cristo, não há dúvida de que temos a resposta.

Afinal, qual é a vida que não fica plena com perdão, paz, segurança e vida eterna?

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