Casamento
O casamento real na Inglaterra, de tanto ser assunto nos meios de comunicação, pode trazer à tona os comentários de saturação do sensacionalismo. Afinal, “para que tanto alarde ao redor de um casamento”? “Vai ver é tudo de fachada, só pra manter a tradição”. Não há outra coisa, nada melhor para se ver, ler, ouvir, publicar?
Bem, talvez haja. Vamos ver as alternativas.
Futebol, big brother, ‘celebridades’? Trailer de filmes, resumo de novelas? Noticias de violência e tragédias? Horóscopo, previsões e ‘ajuda sentimental’? Piadas e vídeos engraçadinhos na internet? Noticia de corruptos que continuam circulando no cenário político nacional?... Tudo bem que se goste disso. Mas diante destas opções, convenhamos, até que noticias sobre um casamento não fazem tanto mal.
Esta sendo celebrada uma instituição divina. Não depende de ser feito na Igreja, mas o casal real inglês dará testemunho da fé cristã, por obrigação ou não, ao se dirigir a um templo para a cerimônia. A família está envolvida. A vontade é de que o matrimônio dure, ainda que possa acabar. Está sendo mantida toda uma tradição secular.
Será que é exatamente isto que pode incomodar? A celebração de uma instituição cristã milenar em contraste com os modismos que vão e vêm a todo instante nesta modernidade liquida baumaniana?
O casamento real inglês é de aparência, é sincero? Vai durar, vai acabar?...Quem sabe a resposta são apenas William e Kate. Independente disso, o casamento permanece - sempre vai permanecer - instituição divina para ser valorizado por homem e mulher. Visto por milhões ou celebrado por poucos, que o casal se esforce por ser feliz, com Cristo no centro da união. E também, que seja algo pelo que se batalhe sempre, o tempo inteiro para que permaneça, dure, continue.
E não que seja algo que simplesmente se troque como quem troca de canal.
Rev. Lucas André Albrechtwww.twitter.com/lucasdje
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