nas veias

Semana passada fui novamente fazer o que, segundo os médicos, precisa ser hábito. Coletar sangue para exames de rotina. Jejum, acordar cedo, retirar senha. Agulha... Agora, é ir lá buscar o resultado e então levar para o médico analisar e prescrever o que for necessário.


Mas há duas coisas que um exame de sangue como este jamais conseguirá determinar em minhas hemáceas. Nem o melhor microscópio conseguiria demonstrar:

_que meu sangue é imperfeito. Ao contrário de qualquer idéia otimista de que o ser humano é bom mas a sociedade o corrompe, já estou corrompido. Sou imperfeito e não há nada que possa fazer em contrário.

_quer dizer, há sim. E está é a segunda coisa. Nenhum laboratório consegue enxergar a fé que corre pelas minhas veias, bombeadas pelo coração. Não por mérito, mas presente. E é ela que se constitui no antídoto para a imperfeição, que corre nas mesmas artérias. Jesus Cristo derramou o seu sangue para que o meu, o seu, o de todos, pudesse receber a transfusão que salva nossa vida.

Os exames periódicos precisam continuar, sem dúvida, pois o laboratório mostra aquilo de que não devemos descuidar. Mais ainda, o exame regular do coração. Para que ele jamais canse de seguir a prescrição Dele.

E continue a bombear por todo o nosso ser o conteúdo que nos faz mais viver.

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