Herança II
Em maio, o texto “Herança” falava sobre os irmãos Albrecht, fundadores da Albrecht Discount (Aldi), rede mundial de varejo. Ambos figuram entre as pessoas mais ricas do mundo. Sábado retrasado, um deles, Theo Albrecht, faleceu aos 88 anos.
Via email, a familia começou a fazer as brincadeiras. “Será que sobrou alguma coisa pra gente”? “Preciso que alguém me leve ao aeroporto. Estou com passagem marcada para a Alemanha, para a leitura do testamento. “Opa, já tenho tema para o Toque de Vida de hoje”.
Bom, nem tudo era brincadeira. Virou mesmo tema de texto.
Após 88 anos de trabalho, o que Theo Albrecht levou?... Não se trata de desmerecer suas conquistas, nem minimizar a importância do trabalho. Não conheço sua trajetória de vida, posso apenas parabenizá-lo por ter transformado a mercearia armazém de sua mãe e um dos maiores varejistas do mundo. Mas, chegou o dia em que ‘foi pedida a sua alma”, expressão utilizada por Jesus Cristo em Lucas 12. E o que ele tem guardado, para quem ficará? Consigo, não levou nada. Um só centavo
Levar, portanto, não podemos. Deixar, isto sim, está ao nosso alcance. Sejam bens materiais, para garantir um futuro aos filhos e netos. Sejam livros, relíquias, lembranças. Mas principalmente, exemplos, ensinamentos palavras e silêncios. Companhia, presença, cuidado, arrependimento. Acima de tudo, vida de fé. Deixar para aqueles que vão continuar levando a vida a certeza de que, depois desta vida, há uma outra, que não tem mais fim.
Vivemos levando a vida. Mas um dia seremos levados. O que será deixado? Que bom se puder ser aquilo que não se disputa em testamento, que nada, nem ninguém, pode nos tomar. E nos leva para o lugar certo.
Isto sim, é deixar para os descendentes uma fortuna. A maior do mundo.
Via email, a familia começou a fazer as brincadeiras. “Será que sobrou alguma coisa pra gente”? “Preciso que alguém me leve ao aeroporto. Estou com passagem marcada para a Alemanha, para a leitura do testamento. “Opa, já tenho tema para o Toque de Vida de hoje”.
Bom, nem tudo era brincadeira. Virou mesmo tema de texto.
Após 88 anos de trabalho, o que Theo Albrecht levou?... Não se trata de desmerecer suas conquistas, nem minimizar a importância do trabalho. Não conheço sua trajetória de vida, posso apenas parabenizá-lo por ter transformado a mercearia armazém de sua mãe e um dos maiores varejistas do mundo. Mas, chegou o dia em que ‘foi pedida a sua alma”, expressão utilizada por Jesus Cristo em Lucas 12. E o que ele tem guardado, para quem ficará? Consigo, não levou nada. Um só centavo
Levar, portanto, não podemos. Deixar, isto sim, está ao nosso alcance. Sejam bens materiais, para garantir um futuro aos filhos e netos. Sejam livros, relíquias, lembranças. Mas principalmente, exemplos, ensinamentos palavras e silêncios. Companhia, presença, cuidado, arrependimento. Acima de tudo, vida de fé. Deixar para aqueles que vão continuar levando a vida a certeza de que, depois desta vida, há uma outra, que não tem mais fim.
Vivemos levando a vida. Mas um dia seremos levados. O que será deixado? Que bom se puder ser aquilo que não se disputa em testamento, que nada, nem ninguém, pode nos tomar. E nos leva para o lugar certo.
Isto sim, é deixar para os descendentes uma fortuna. A maior do mundo.
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