Efeito da fé

O garoto reclamou:
-Mamãe, meu estômago está doendo!...
A mãe, aproveitando para ensinar uma lição ao filho, disse:
-Pois é, meu filho, viu só? Isso é porque você está de estomago vazio. Você não almoça direito!
Após alguns instantes, o menino então,comentou
-Ah ta, entendi, mãe. E agora entendi também porque o tio João vive reclamando de dor de cabeça.

E coração vazio, dói? Bem o certo é que incomodar, incomoda. Mesmo que o seu dono não perceba. Por mais duro que alguém tente parecer externamente, se o coração não encontra o conteúdo que é capaz de preencher, ele caminha na escuridão.

No fim, a verdade é que um coração vazio ou não corretamente preenchido dói, sim. E muito.

E não basta querermos preencher com um novo amor – o que, em si, é bom. Não adianta satisfazê-lo com sensações, o que também em si não é errado. Não adiante tentar com dinheiro ou posses deixá-lo cheio, porque não é possível. Enfim, há vários paliativos, mas nenhum deles de efeito definitivo.

Nenhum com o efeito da fé

Aparentemente o coração permanece vazio, pois a fé não se vê. Mas é então que todo o espaço é preenchido de uma paz que não se compra, uma alegria que não se ingere, uma esperança que não se paga. E um amor que é eterno enquanto dura – ou seja, toda a eternidade: o amor de Jesus Cristo, que deixou a cruz e o túmulo vazios para preencher nosso ser. As dores que ele sofreu nos aliviam e o espaço que antes era vazio agora fica completamente tomado da paz que não tem mais fim. E termos a oportunidade de nos alimentarmos direito, para nosso coração estar fortalecido por toda a nossa vida.

Fé, com efeito, definitiva.

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