Cativar
por Elton Fischer
No livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, há uma definição sobre cativar. Aliás, é uma das frases mais lembradas no meio educacional e de relacionamento: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Em meio ao diálogo entre a raposa e o Principezinho, temos duas passagens marcantes: ''Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...'' e '' O essencial é invisível para os olhos'”. Esta última frase foi o grande segredo revelado pela raposa ao príncipe.
O essencial é invisível aos olhos. Esta será uma verdade no mundo em que vivemos? Especialmente quando vemos que sucesso, status, dinheiro, poder, imagem são as verdades e razão de ser de muitos, que os motiva e cativa. E todas elas são visíveis aos olhos, inclusive aos nossos. Analisando apenas por neste foco, podemos ver que o pensamento inicial do livro está sendo seguido à risca: te tornas responsável por aquilo que cativas.
Mas que bom que esta não é a única forma de interpretar esta citação.
Deus nos cativa de forma diferente. Para Ele o essencial continua de fato sendo invisível aos olhos, mas toca o nosso coração. Seu amor revelado em Cristo Jesus nos cativa desde o nosso nascimento, nos acompanha durante nossa vida e não termina aqui. Este amor que é essencial e invisível prepara-nos para a vida que segue além. Deus quer ser único em nossa vida, para nos cativar e amar diariamente. Nós, pela fé, podemos nos aproximar dEle, amando-o de coração, alma e entendimento e ao próximo,. Assim como a raposa e o príncipe.
Quando Jesus esteve presente em nosso meio, nos revelou que nos ama, jamais nos deixará sozinhos. Ele é único para nós e nós somos únicos para Ele. Jesus tornou-se eternamente responsável quando optou por dar sua vida em favor da nossa. Mas Ele mudou o foco. Cativou nossos corações e quer que cativemos aqueles que amamos.
Escrevi aqueles, e não aquilo. E esta verdade, apesar de invisível, continua essencial.
Rev. Elton Fischer
Capelão do Colégio Ulbra Cristo Redentor
Canoas, RS
pastoral.ccr@ulbra.br
No livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, há uma definição sobre cativar. Aliás, é uma das frases mais lembradas no meio educacional e de relacionamento: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Em meio ao diálogo entre a raposa e o Principezinho, temos duas passagens marcantes: ''Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...'' e '' O essencial é invisível para os olhos'”. Esta última frase foi o grande segredo revelado pela raposa ao príncipe.
O essencial é invisível aos olhos. Esta será uma verdade no mundo em que vivemos? Especialmente quando vemos que sucesso, status, dinheiro, poder, imagem são as verdades e razão de ser de muitos, que os motiva e cativa. E todas elas são visíveis aos olhos, inclusive aos nossos. Analisando apenas por neste foco, podemos ver que o pensamento inicial do livro está sendo seguido à risca: te tornas responsável por aquilo que cativas.
Mas que bom que esta não é a única forma de interpretar esta citação.
Deus nos cativa de forma diferente. Para Ele o essencial continua de fato sendo invisível aos olhos, mas toca o nosso coração. Seu amor revelado em Cristo Jesus nos cativa desde o nosso nascimento, nos acompanha durante nossa vida e não termina aqui. Este amor que é essencial e invisível prepara-nos para a vida que segue além. Deus quer ser único em nossa vida, para nos cativar e amar diariamente. Nós, pela fé, podemos nos aproximar dEle, amando-o de coração, alma e entendimento e ao próximo,. Assim como a raposa e o príncipe.
Quando Jesus esteve presente em nosso meio, nos revelou que nos ama, jamais nos deixará sozinhos. Ele é único para nós e nós somos únicos para Ele. Jesus tornou-se eternamente responsável quando optou por dar sua vida em favor da nossa. Mas Ele mudou o foco. Cativou nossos corações e quer que cativemos aqueles que amamos.
Escrevi aqueles, e não aquilo. E esta verdade, apesar de invisível, continua essencial.
Rev. Elton Fischer
Capelão do Colégio Ulbra Cristo Redentor
Canoas, RS
pastoral.ccr@ulbra.br
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