Efeito manada
É desta maneira que o psicoterapeuta João Figueiró, em entrevista ao Estadão, descreve este fenômeno:
“Pessoas consideradas normais recebem certas informações e passam a atuar em bando, como uma manada. É como as torcidas de futebol, um fenômeno grupal. Dentro da massa, os indivíduos deixam de lado a moral e a ética, que freiam a impulsividade. As circunstâncias fazem com que ele renuncie aos seus valores e embarque na proposta coletiva de um líder - e essa proposta circula rapidamente dentro do grupo.”
Esta é uma das explicações para o evento ocorrido na Uniban, que provocou a expulsão e posterior readmissão de Geisy Arruda. A estudante de turismo foi hostilizada por dezenas de colegas por suposta postura indevida e uso de roupas indecorosas.
“Na multidão todo mundo fica valente”, é mais ou menos o que diz o ditado. No meio de uma galera posando de forte, mais fácil fica incorporar o super-homem que existe dentro da mente. Mas este ‘herói’, infelizmente, desamarra os freios éticos e morais que nos impedem de fazer o que sabemos que não devemos.
Já em termos de fé, não existe ‘efeito manada’. Ninguém está com Deus ‘no embalo’, ou ‘com a galera’. Fé é individual e intransferível. Portanto não adianta se filiar a uma igreja ou instituição religiosa, nem participar de uma, se a ideia é “estou com todo mundo, estou com Deus”. Ou “pelo efeito na multidão, parece que o negócio aqui é verdadeiro”. Pode não ser. E podemos, então, embarcar num ‘efeito manada’ religioso que nos leva para longe dos pastos verdes do Bom Pastor.
Quando confessamos nossa fé, dizemos ‘Eu creio’. Ninguém crê pelo outro. Jesus Cristo dirige-se a todos em geral, mas atua no coração de cada um, individualmente. Aquele que lança sua fé para dentro deste amor participa da ‘galera de cristãos’ que, em conjunto confessa sua fé, mas não por ‘osmose’, e sim, pela ação de Deus no coração.
Esta mesma fé que traz valores capazes de nos refrear do ‘efeito manada’. Não abrirmos mãos do que sabemos ser certo apenas por estarmos no meio da multidão. Mas fazermos valer princípios que são os mesmos em qualquer ocasião.
Figueiró, respondendo o porquê de algo assim acontecer numa universidade, diz: “Hoje, a escola não transmite valores, só conteúdos”.
A Fé Nele não é apenas conteúdo. É princípio que molda o coração e valor válido para toda a vida
“Pessoas consideradas normais recebem certas informações e passam a atuar em bando, como uma manada. É como as torcidas de futebol, um fenômeno grupal. Dentro da massa, os indivíduos deixam de lado a moral e a ética, que freiam a impulsividade. As circunstâncias fazem com que ele renuncie aos seus valores e embarque na proposta coletiva de um líder - e essa proposta circula rapidamente dentro do grupo.”
Esta é uma das explicações para o evento ocorrido na Uniban, que provocou a expulsão e posterior readmissão de Geisy Arruda. A estudante de turismo foi hostilizada por dezenas de colegas por suposta postura indevida e uso de roupas indecorosas.
“Na multidão todo mundo fica valente”, é mais ou menos o que diz o ditado. No meio de uma galera posando de forte, mais fácil fica incorporar o super-homem que existe dentro da mente. Mas este ‘herói’, infelizmente, desamarra os freios éticos e morais que nos impedem de fazer o que sabemos que não devemos.
Já em termos de fé, não existe ‘efeito manada’. Ninguém está com Deus ‘no embalo’, ou ‘com a galera’. Fé é individual e intransferível. Portanto não adianta se filiar a uma igreja ou instituição religiosa, nem participar de uma, se a ideia é “estou com todo mundo, estou com Deus”. Ou “pelo efeito na multidão, parece que o negócio aqui é verdadeiro”. Pode não ser. E podemos, então, embarcar num ‘efeito manada’ religioso que nos leva para longe dos pastos verdes do Bom Pastor.
Quando confessamos nossa fé, dizemos ‘Eu creio’. Ninguém crê pelo outro. Jesus Cristo dirige-se a todos em geral, mas atua no coração de cada um, individualmente. Aquele que lança sua fé para dentro deste amor participa da ‘galera de cristãos’ que, em conjunto confessa sua fé, mas não por ‘osmose’, e sim, pela ação de Deus no coração.
Esta mesma fé que traz valores capazes de nos refrear do ‘efeito manada’. Não abrirmos mãos do que sabemos ser certo apenas por estarmos no meio da multidão. Mas fazermos valer princípios que são os mesmos em qualquer ocasião.
Figueiró, respondendo o porquê de algo assim acontecer numa universidade, diz: “Hoje, a escola não transmite valores, só conteúdos”.
A Fé Nele não é apenas conteúdo. É princípio que molda o coração e valor válido para toda a vida
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