Derrubar
Nove de novembro de 2009, 20 anos da queda do muro de Berlim. Já sou velho o suficiente para dizer que me lembro daquela época. Segundo relata o perfil “@dw_muro_berlim” no Twitter, às 18h daquele dia (horário local), uma coletiva de imprensa comunicaria que o governo da Republica Democrática Alemã(RDA) iria permitir viajar com mais facilidade ao Oeste. Como sabemos, não foi só isso. No dia seguinte os jornais do mundo inteiro anunciariam o fim. E o novo começo.
Eu tinha 14 anos. Ou seja, não sabia de quase nada do que estava acontecendo. Pois saber pelas notícias gerais é praticamente não saber.
Hoje ainda não sei muito. Mas o fato é que, com o passar do tempo, descobrimos que estas coisas não acontecem ‘do nada’. Não foi um grupo que resolveu: “Ei, tá na hora de derrubar este muro!”, como estudantes decidem, de repente e em efeito manada, hostilizar uma colega de minivestido. Existem interesses ideológicos, econômicos, pessoais. Existem manobras. Combinações, acordos. Existe o tempo e o vento. O vento da mudança que sopra até derrubar o que parecia não ter fim.
Leva tempo para compreendermos que certos muros não caem por mágica.
Como alguns dos que construímos em nosso caminho. Mágoa, frustração, Indignação. Cegueira. Desilusão. Dificilmente são derrubados por apenas uma palavra. Raramente podem ser contornados com apenas boa intenção. Precisam de tempo. Exigem queda do orgulho, da teimosia, da indiferença. Chamam à reflexão.
Nem mesmo o pior dos muros caiu de repente. Custou a vida e obra de Jesus Cristo, que derrubou o que nos separava de Deus e nos uniu ao que mais precisávamos. Pela fé nos deu também liberdade. Liberdade para servir e amar.
E, neste caso, amar quer dizer também derrubar. Colocar no chão o que atrapalha, mandar abaixo o que impede o comunicar. Não permitir barreiras ao que é mais precioso, renovar o ânimo para lutar. Deus nos dá fé, aumenta a força, faz tudo o que é preciso para termos tempo e vontade de acertar. E sorrir. E curar.
Seja aos 14, aos 41 ou aos 120, se lá Ele nos permitir chegar.
Eu tinha 14 anos. Ou seja, não sabia de quase nada do que estava acontecendo. Pois saber pelas notícias gerais é praticamente não saber.
Hoje ainda não sei muito. Mas o fato é que, com o passar do tempo, descobrimos que estas coisas não acontecem ‘do nada’. Não foi um grupo que resolveu: “Ei, tá na hora de derrubar este muro!”, como estudantes decidem, de repente e em efeito manada, hostilizar uma colega de minivestido. Existem interesses ideológicos, econômicos, pessoais. Existem manobras. Combinações, acordos. Existe o tempo e o vento. O vento da mudança que sopra até derrubar o que parecia não ter fim.
Leva tempo para compreendermos que certos muros não caem por mágica.
Como alguns dos que construímos em nosso caminho. Mágoa, frustração, Indignação. Cegueira. Desilusão. Dificilmente são derrubados por apenas uma palavra. Raramente podem ser contornados com apenas boa intenção. Precisam de tempo. Exigem queda do orgulho, da teimosia, da indiferença. Chamam à reflexão.
Nem mesmo o pior dos muros caiu de repente. Custou a vida e obra de Jesus Cristo, que derrubou o que nos separava de Deus e nos uniu ao que mais precisávamos. Pela fé nos deu também liberdade. Liberdade para servir e amar.
E, neste caso, amar quer dizer também derrubar. Colocar no chão o que atrapalha, mandar abaixo o que impede o comunicar. Não permitir barreiras ao que é mais precioso, renovar o ânimo para lutar. Deus nos dá fé, aumenta a força, faz tudo o que é preciso para termos tempo e vontade de acertar. E sorrir. E curar.
Seja aos 14, aos 41 ou aos 120, se lá Ele nos permitir chegar.
Comentários
Parece que me programaram para só falar besteiras! Porque seria diferente se ultimamente só leio besteiras no twitter??? Onde foram parar os meus neurônios???
Papai do céu me ajude!!!