Vergonha faz bem
Algumas semanas atrás, quando todos na grande Porto Alegre receberam um alívio do frio e da chuva, meus filhos estavam loucos para sair da casa e andar de bicicleta. Creio que o calorzinho do sol inspirou Karis, nossa filha de 5 anos, e Lucas, o filho de 7. Os dois resolveram tirar as rodinhas das suas bicicletas no mesmo dia.
Aconteceu assim: de repente, meu filho de 7, Lucas, entrou em casa e anunciou, “Tenho boas noticias! Karis já esta conseguindo andar sem rodinhas!” Eu, minha esposa, e mais alguns amigos nos reunimos na quadra de basquete no pátio da escola para ver nossa lourinha andando pela primeira vez sem rodinhas. Que coisa linda!
Porem, aí aconteceu o momento de tristeza. Um dos amigos de Lucas falou, “Olha só, Lucas. A Karis só tem 5 anos e já consegue andar sem rodinhas. E tu tens 7 e não consegue!” Como as palavras podem machucar! O rosto de nosso filho se transformou e lágrimas começaram rolar em suas bochechas. E ele exclamou, “Ele me fez sentir vergonha.”
Consolei o Lucas explicando que ele não precisava ter pressa para tirar as rodinhas e que, no momento, certo ele iria conseguir.
Vergonha não e algo bonito. Vergonha dói. Quando a sentimos, queremos nos esconder ou reagir. No entanto, vale a pena lembrar que a vergonha é importante em nossas vidas. Ela tem a função de nos avisar quando erramos e pode até salvar nossa vida. A Bíblia diz que, “Para ser sábio, e preciso primeiro temer a Deus.”
Deus utiliza este sentimento para que reconheçamos os nossos erros, peçamos perdão e tenhamos uma vida mais acertada. A pessoa que não tem respeito por Deus vai passar por muitas dificuldades pela falta de sabedoria e falta de vergonha. E, mesmo que machuque, eu prefiro sofrer momentos de vergonha e me tornar mais sábio do que ser sem vergonha e burro.
Mais uma coisa: nem bem passaram 15 minutos que meu filho falou que sentiu vergonha e ele começou andar sem rodinhas também.
Ou seja, às vezes um pouco de vergonha faz bem.
Paul Lewis Lantz
Estudante de Teologia, Estagiário da Celsp
Comunidade Luterana “São Paulo”, Canoas, RS
Aconteceu assim: de repente, meu filho de 7, Lucas, entrou em casa e anunciou, “Tenho boas noticias! Karis já esta conseguindo andar sem rodinhas!” Eu, minha esposa, e mais alguns amigos nos reunimos na quadra de basquete no pátio da escola para ver nossa lourinha andando pela primeira vez sem rodinhas. Que coisa linda!
Porem, aí aconteceu o momento de tristeza. Um dos amigos de Lucas falou, “Olha só, Lucas. A Karis só tem 5 anos e já consegue andar sem rodinhas. E tu tens 7 e não consegue!” Como as palavras podem machucar! O rosto de nosso filho se transformou e lágrimas começaram rolar em suas bochechas. E ele exclamou, “Ele me fez sentir vergonha.”
Consolei o Lucas explicando que ele não precisava ter pressa para tirar as rodinhas e que, no momento, certo ele iria conseguir.
Vergonha não e algo bonito. Vergonha dói. Quando a sentimos, queremos nos esconder ou reagir. No entanto, vale a pena lembrar que a vergonha é importante em nossas vidas. Ela tem a função de nos avisar quando erramos e pode até salvar nossa vida. A Bíblia diz que, “Para ser sábio, e preciso primeiro temer a Deus.”
Deus utiliza este sentimento para que reconheçamos os nossos erros, peçamos perdão e tenhamos uma vida mais acertada. A pessoa que não tem respeito por Deus vai passar por muitas dificuldades pela falta de sabedoria e falta de vergonha. E, mesmo que machuque, eu prefiro sofrer momentos de vergonha e me tornar mais sábio do que ser sem vergonha e burro.
Mais uma coisa: nem bem passaram 15 minutos que meu filho falou que sentiu vergonha e ele começou andar sem rodinhas também.
Ou seja, às vezes um pouco de vergonha faz bem.
Paul Lewis Lantz
Estudante de Teologia, Estagiário da Celsp
Comunidade Luterana “São Paulo”, Canoas, RS
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