Portabilidade
Portabilidade é a palavra do momento. Para ser mais específico, refiro-me à portabilidade numérica, cujo significado é o seguinte: os usuários de telefonia fixa e móvel podem trocar de operadora e manter os números atuais de seus telefones.
Esse serviço prestado pelas operadoras de telefonia está sendo implantado e logo permitirá que milhões de assinantes de telefonia no País passem a contar com ele. Como as operadoras querem mais clientes, e se esforçam para não perder os que já têm, a propaganda está bem insistente.
Na verdade, a portabilidade numérica é uma boa oportunidade para os clientes que não querem trocar de número, mas estão desgostosos com os serviços prestados pela operadora atual.
E a portabilidade religiosa? Há muito que ela está sendo exercitada por milhares de adeptos. É só haver algum descontentamento com a denominação religiosa do momento e lá o “in” fiel debanda para outra denominação. O pensamento é mais ou menos o seguinte: Deus é o mesmo, por isso não importa a religião. Eu mudo de denominação, mas continuo com o mesmo Cristo.
A portabilidade religiosa, no entanto, por causa do corpo doutrinário da denominação, facilmente altera a numeração da fé. O um de único vira dois, quatro, 666 e o três de Trindade vira zero, quatro, mil. E sem perceber o perigo, se fica muito distante da revelação bíblica.
A portabilidade religiosa só faz sentido se a pessoa tem o número certo. Esta senha tem que ser dada pelo Espírito Santo, através da Palavra e dos Sacramentos, e não pela subjetividade de nossas emoções explorada tão insistentemente por algumas denominações religiosas. Aí fica como disse Bráulia Ribeiro: “ Como chocolate, pimenta ou sexo, Jesus se tornou um estimulador da produção de endorfinas. Com esta lógica, deixo de ter parâmetros para julgar minha fé” (Ultimato jan/fev 2009).
Por isso João assinala: Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João 5:20). E Paulo destaca: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5).
Portabilidade religiosa? É preciso fazer uma análise cuidadosa do corpo doutrinário da denominação. O número de Jesus “o primeiro e o último” (Apocalipse 22:13) pode ter sido alterado.
Rev. Edgar Lemke
Publicada no site da Comunidade Luterana 'Da Cruz'
Petrópolis, Porto Alegre, RS
Esse serviço prestado pelas operadoras de telefonia está sendo implantado e logo permitirá que milhões de assinantes de telefonia no País passem a contar com ele. Como as operadoras querem mais clientes, e se esforçam para não perder os que já têm, a propaganda está bem insistente.
Na verdade, a portabilidade numérica é uma boa oportunidade para os clientes que não querem trocar de número, mas estão desgostosos com os serviços prestados pela operadora atual.
E a portabilidade religiosa? Há muito que ela está sendo exercitada por milhares de adeptos. É só haver algum descontentamento com a denominação religiosa do momento e lá o “in” fiel debanda para outra denominação. O pensamento é mais ou menos o seguinte: Deus é o mesmo, por isso não importa a religião. Eu mudo de denominação, mas continuo com o mesmo Cristo.
A portabilidade religiosa, no entanto, por causa do corpo doutrinário da denominação, facilmente altera a numeração da fé. O um de único vira dois, quatro, 666 e o três de Trindade vira zero, quatro, mil. E sem perceber o perigo, se fica muito distante da revelação bíblica.
A portabilidade religiosa só faz sentido se a pessoa tem o número certo. Esta senha tem que ser dada pelo Espírito Santo, através da Palavra e dos Sacramentos, e não pela subjetividade de nossas emoções explorada tão insistentemente por algumas denominações religiosas. Aí fica como disse Bráulia Ribeiro: “ Como chocolate, pimenta ou sexo, Jesus se tornou um estimulador da produção de endorfinas. Com esta lógica, deixo de ter parâmetros para julgar minha fé” (Ultimato jan/fev 2009).
Por isso João assinala: Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João 5:20). E Paulo destaca: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2:5).
Portabilidade religiosa? É preciso fazer uma análise cuidadosa do corpo doutrinário da denominação. O número de Jesus “o primeiro e o último” (Apocalipse 22:13) pode ter sido alterado.
Rev. Edgar Lemke
Publicada no site da Comunidade Luterana 'Da Cruz'
Petrópolis, Porto Alegre, RS
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