Desfazer-se

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Bill Zuhoski, um dos passageiros do voo 1549 da US Airways, que caiu no Rio Hudson em Nova Iorque,
relatou que nos momentos logo após a queda estava no fundo do avião e a água começava a chegar na altura do pescoço. A temperatura ambiente era de 20º F, algo como -4º C. Ele precisava nadar para a parte dianteira para viver. Despiu-se, então, de quase toda a roupa para poder avançar e sair da aeronave.
Está salvo, como as outras 154 pessoas a bordo.

A atitude deste passageiro faz lembrar que, em certos momentos decisivos, ou deixamos algumas coisas para trás, ou não mais conseguiremos seguir em frente. Sejam estas coisas ruins ou nem tanto.

Talvez Zuhoski vestia uma roupa simples, mas talvez fosse um terno Armani. Talvez não tivesse nada nos bolsos, mas talvez, uma caneta Mont Blanc. E na bagagem, quanta coisa importante ficou pra trás? Só que, naquela hora, nada era mais importante do que nadar para a vida.

Precisamos escolher entre deixar para trás as coisas que nos impedem de progredir, ou agarrar-se a elas e, quem sabe, ficar pelo caminho.

A fé em Jesus Cristo estimula a nos desprendemos de tudo o que pode nos fazer congelar de medo, angústia ou egoísmo. Ou do que, mesmo aparentemente bom, já não nos serve mais. Nem que seja difícil, como provavelmente deve ter sido para Zuhoski nadar na água congelante até ser resgatado e aquecido. A segurança dada por Jesus nos dá motivos para não desistirmos em meio a desastres ou reveses, mas para continuarmos confiando que Ele tem a vida em suas mãos. E nos desprendermos do que for preciso para alcançar o que é importante.

E, se o piloto do Airbus, Chelsey Sullenberger, está sendo, com razão, louvado por salvar 155 vidas , inclusive a dele mesmo, imagine o louvor que merece Jesus Cristo: Para salvar todas as vidas, deu a Sua própria.

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