E é

Lembra quando seu pai ou sua mãe falavam para não aceitar presentes e doces de estranhos? Eu lembro bem e lembro também que não foi uma nem duas vezes que este conselho foi repetido. Talvez não parecesse fazer muito sentido para nossa mente infantil, já que oferecer um presente parece ser uma boa e nobre atitude. É conforme vamos ficando adultos que começamos a compreender o motivo desta recomendação. Não devíamos aceitar a oferta porque é o tipo de coisa que parece boa; mas não é.

São várias as possibilidades. Balas e doces poderiam ter drogas. Presentes poderiam ‘comprar’ nossa atenção para coisas erradas. Ou até mesmo na paranóia maior, alguém com uma boa conversa poderia nos fazer desaparecer.

Muitos de nós já não somos crianças, mas o tentador ainda gosta de colocar no caminho ofertas personalizadas para, fazendo parecer bom, nos levar para o que é ruim. Nossa atenção é chamada e muitas vezes ‘comprada’ por estas ‘nobres’ atitudes e ofertas convidativas, mas podem ter conseqüências nada boas de se digerir.

Esta é a hora de nos mantermos naquilo que, ironicamente, não parece bom, mas é. Afinal há momentos em que os conselhos de Deus parecem só estragar nossos planos humanos, já que se chocam com nossa vontade de ir além do que convém. Mas é bem ao contrário. São eles o caminho para que tentações não passem do nome, e que provação vire aprovação e fortalecimento. Deus se fez conhecido ao nosso coração para continuarmos e não dar atenção para o que é estranho ao nosso jeito de ser e viver.

È a hora de aceitarmos o presente e confiarmos na proposta sem medo. Pois o que vem de Deus sempre parece bom. E é.

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