Nada pode
É o título do ótimo texto de David Coimbra, do Jornal Zero Hora de Porto Alegre, publicado hoje.
Trechos:
"Quer dizer: se estiver dirigindo sem cinto, acima da velocidade permitida, falando ao celular e atropelar alguém, desde que a vítima não se machuque muito, sem problemas: atendo às exigências policiais, pego meu carro e vou para casa. Agora, se estiver a 40 por hora, amarrado ao cinto de segurança, sem furar o sinal vermelho, correto como um escoteiro, mas se, após o almoço, tiver bebido um copo de licor do tamanho de um polegar, o Mallmann e o Mendes me levam preso! PRESO!"
"Não se pode mais fazer nada! Estamos nos tornando o país da tolerância zero, as pessoas exigem tolerância zero, e é isso que elas têm, cada vez mais: tolerância zero. Mas sei qual é o sinônimo para tolerância zero, é algo que esteve sempre presente na história do homem, e ainda está, e nunca foi bom. É intolerância."
Leia na íntegra
Trechos:
"Quer dizer: se estiver dirigindo sem cinto, acima da velocidade permitida, falando ao celular e atropelar alguém, desde que a vítima não se machuque muito, sem problemas: atendo às exigências policiais, pego meu carro e vou para casa. Agora, se estiver a 40 por hora, amarrado ao cinto de segurança, sem furar o sinal vermelho, correto como um escoteiro, mas se, após o almoço, tiver bebido um copo de licor do tamanho de um polegar, o Mallmann e o Mendes me levam preso! PRESO!"
"Não se pode mais fazer nada! Estamos nos tornando o país da tolerância zero, as pessoas exigem tolerância zero, e é isso que elas têm, cada vez mais: tolerância zero. Mas sei qual é o sinônimo para tolerância zero, é algo que esteve sempre presente na história do homem, e ainda está, e nunca foi bom. É intolerância."
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