Nem se fala
Nunca falta assunto. Este é o lado bom daquele amigo ou amiga falante que normalmente todos têm. Às vezes até ficamos pensando como é que ele ou ela faz para respirar entre uma frase e outra. Dá a impressão de que são dois pares de pulmões, um para respirar, e outro só pra falar.
No entanto chega aquele momento em que, ouvir demais a mesma voz, cansa. Pode acontecer, então, de pouco a pouco nos ‘desligarmos’ do assunto, com os olhos na pessoa e o olhar no infinito. A boca pronunciando um ‘uhum’ de vez em quando... até que chega a embaraçosa situação em que o falante pergunta:
-Não é verdade? Concorda comigo?
“Mas sobre o que estávamos falando mesmo?” é a pergunta silenciosa, em meio ao desespero mental.
Alguns acham saídas nobres
-Mas me repete aquele ponto do início, que acho que não entendi bem
Outros, não têm saída:
-O que você falou mesmo?
De certa forma, todos temos um pouco a tendência de falarmos mais do que ouvimos. E isto pode ser transferido para a conversa com Deus. Falamos tanto que mal terminamos os pedidos e já estamos com a pergunta: “como é que é, Deus, você me ouviu ou não? Não vai responder?”
É certo que Ele, ao contrário de nossa tendência ao tédio, nunca deixa de nos ouvir. Mas pode ser que nem sempre nós ouçamos suas respostas. Porque elas acontecem, Deus promete nos ouvir sempre, E, para Ele, sempre quer dizer sempre. Pode ser em Sua Palavra, no nosso dia, por pessoas que nos estendem a mão. Por meio até mesmo de seu silêncio, que nos ensina a paciência e o esperar por Sua vontade, que sabe o que é melhor para nossa vida. É um ótimo exercício, mais do que para os ouvidos, para o coração. Pois nos estimula a esperar Nele com confiança. E é uma importante lembrança também de como nossos ouvidos são importantes para as pessoas que nos consideram.
Amigos falantes às vezes nos cansam, mas muitas vezes, são grandes oportunidades de fazermos trabalhar certos músculos que às vezes são pouco usados – os da audição. Ouvir o outro, portanto, é um grande exercício para a vida.
Ouvir a Deus, então, nem se fala.
Ilustração inspirada em um texto de Answers2prayer
No entanto chega aquele momento em que, ouvir demais a mesma voz, cansa. Pode acontecer, então, de pouco a pouco nos ‘desligarmos’ do assunto, com os olhos na pessoa e o olhar no infinito. A boca pronunciando um ‘uhum’ de vez em quando... até que chega a embaraçosa situação em que o falante pergunta:
-Não é verdade? Concorda comigo?
“Mas sobre o que estávamos falando mesmo?” é a pergunta silenciosa, em meio ao desespero mental.
Alguns acham saídas nobres
-Mas me repete aquele ponto do início, que acho que não entendi bem
Outros, não têm saída:
-O que você falou mesmo?
De certa forma, todos temos um pouco a tendência de falarmos mais do que ouvimos. E isto pode ser transferido para a conversa com Deus. Falamos tanto que mal terminamos os pedidos e já estamos com a pergunta: “como é que é, Deus, você me ouviu ou não? Não vai responder?”
É certo que Ele, ao contrário de nossa tendência ao tédio, nunca deixa de nos ouvir. Mas pode ser que nem sempre nós ouçamos suas respostas. Porque elas acontecem, Deus promete nos ouvir sempre, E, para Ele, sempre quer dizer sempre. Pode ser em Sua Palavra, no nosso dia, por pessoas que nos estendem a mão. Por meio até mesmo de seu silêncio, que nos ensina a paciência e o esperar por Sua vontade, que sabe o que é melhor para nossa vida. É um ótimo exercício, mais do que para os ouvidos, para o coração. Pois nos estimula a esperar Nele com confiança. E é uma importante lembrança também de como nossos ouvidos são importantes para as pessoas que nos consideram.
Amigos falantes às vezes nos cansam, mas muitas vezes, são grandes oportunidades de fazermos trabalhar certos músculos que às vezes são pouco usados – os da audição. Ouvir o outro, portanto, é um grande exercício para a vida.
Ouvir a Deus, então, nem se fala.
Ilustração inspirada em um texto de Answers2prayer
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Fala Senhor que o teu servo ouve!