Pequenos presentes
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Sérgio comentava com Paulo, na mesa do restaurante, as mazelas do seu ambiente de trabalho. A que ele destacou foi a falta de reconhecimento.
-Meu chefe é um carrasco!, desabafou. Na hora de cobrar é muito bom. Mas nunca diz um elogio. Nem mesmo um ‘obrigado’.
Nisto chegou o garçom, serviu a mesa. Sérgio nem olhou. Paulo disse:
-Obrigado, chefe!
Após ele se retirar, Sérgio, o amigo, comentou:
-Você sempre diz isso?
-Sim, por que, você não?
-Nâo. Acho desnecessário. Ele está sendo pago pra isso, não fez mais do que a obrigação.
Paulo pensou um pouco, escolheu as palavras para não magoar o amigo, e comentou
-Sérgio, acho que você, no lugar do seu chefe, não seria muito diferente dele.
-Por que?
-Agora mesmo você teve oportunidade ser gentil e não o fez. Se você não consegue fazer isso por alguém que, de certa forma, é seu subalterno aqui, como não entende que seu chefe seja assim?
É mais fácil tratar bem quem é bonito, tem personalidade agradável ou - principalmente – que poderá nos prestar um favor ou dar uma maozinha. Difícil é praticar a gentileza, amabilidade ou tratamento respeitoso para com qualquer um. A maneira como tratamos aqueles que provavelmente não nos serão de nenhuma utilidade revela também um pouco de quem nós somos.
Diante desta constatação notamos o quão grande foi a pessoa, a obra, o amor de Jesus Cristo na direção de quem nada poderia fazer que Ele próprio não pudesse. E foi além, orou até por quem o pregava na cruz. Curou a orelha do soldado que o prendia. Tratou com consideração uma adúltera prestes a ser apedrejada. Foi amoroso com quem o traiu. E não foi apenas amabilidade ou gentileza. É amor profundo, que transforma definitivamente nosso relacionamento com Deus e, por conseqüencia, com o próximo.
Tudo bem, não somos Jesus Cristo. Mas, na fé, recebemos condições de nos esforçamos na direção do próximo em amor. Se não amor, ao menos em amabilidade, gentileza ou educação. Elogio, sorriso, consideração. Pequenos presentes, reflexos do grande presente de Deus, servindo ao próximo de bandeja um dia um pouco melhor.
Presentes que não custam nada para quem dá e têm um valor incalculável para quem recebe.
-Meu chefe é um carrasco!, desabafou. Na hora de cobrar é muito bom. Mas nunca diz um elogio. Nem mesmo um ‘obrigado’.
Nisto chegou o garçom, serviu a mesa. Sérgio nem olhou. Paulo disse:
-Obrigado, chefe!
Após ele se retirar, Sérgio, o amigo, comentou:
-Você sempre diz isso?
-Sim, por que, você não?
-Nâo. Acho desnecessário. Ele está sendo pago pra isso, não fez mais do que a obrigação.
Paulo pensou um pouco, escolheu as palavras para não magoar o amigo, e comentou
-Sérgio, acho que você, no lugar do seu chefe, não seria muito diferente dele.
-Por que?
-Agora mesmo você teve oportunidade ser gentil e não o fez. Se você não consegue fazer isso por alguém que, de certa forma, é seu subalterno aqui, como não entende que seu chefe seja assim?
É mais fácil tratar bem quem é bonito, tem personalidade agradável ou - principalmente – que poderá nos prestar um favor ou dar uma maozinha. Difícil é praticar a gentileza, amabilidade ou tratamento respeitoso para com qualquer um. A maneira como tratamos aqueles que provavelmente não nos serão de nenhuma utilidade revela também um pouco de quem nós somos.
Diante desta constatação notamos o quão grande foi a pessoa, a obra, o amor de Jesus Cristo na direção de quem nada poderia fazer que Ele próprio não pudesse. E foi além, orou até por quem o pregava na cruz. Curou a orelha do soldado que o prendia. Tratou com consideração uma adúltera prestes a ser apedrejada. Foi amoroso com quem o traiu. E não foi apenas amabilidade ou gentileza. É amor profundo, que transforma definitivamente nosso relacionamento com Deus e, por conseqüencia, com o próximo.
Tudo bem, não somos Jesus Cristo. Mas, na fé, recebemos condições de nos esforçamos na direção do próximo em amor. Se não amor, ao menos em amabilidade, gentileza ou educação. Elogio, sorriso, consideração. Pequenos presentes, reflexos do grande presente de Deus, servindo ao próximo de bandeja um dia um pouco melhor.
Presentes que não custam nada para quem dá e têm um valor incalculável para quem recebe.
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