Interpretação
-Você viu a Lúcia, quando passamos por ela? – uma comentou com a outra
-Não, não vi, O que foi? – disse a segunda.
-Você disse ‘oi’ e ela fez uma cara... Mal respondeu.
-É mesmo? Cara de quê?
-Sei lá, de qualquer coisa. Mas eu já notei ultimamente que é bem do tipinho dela fazer dessas coisas.
-Nem ao menos um sorriso, né?...
-É verdade... Ai, que raiva que me dá. Detesto gente antipática.
Mais tarde, as duas convidaram Adriana para saírem após o trabalho
-Obrigado, meninas, mas não vai dar. Vou ao hospital.
-Ué? Você está doente?
-Não, não é isso. Vou dar uma força pra Lúcia.
-pra Lúcia? O que houve?
-O marido dela sofreu um acidente e ela está passando todas as noites no quarto. Talvez vocês até já tenham notado, a cara dela não anda muito boa nos últimos dias...
Você já reparou como às vezes nos julgamos o centro da vida de outras pessoas? É só alguém fazer uma cara feia, triste, desinteressada ou rir que já achamos que é conosco. Olhou pra mim de longe e sorriu, ta tirando sarro. Olhou com cara diferente, está com algo contra mim. Olhou dum jeito que não gostei, é porque não está gostando de mim.
Parece até que a única coisa que os outros têm com que se preocupar o dia inteiro é com a nossa vida.
Minha estatística pessoal - só da experiência mesmo - é que de cada 10 situações de desgaste por causa ‘da cara que o outro fez’ ou ‘do jeito que o outro se portou’, no mínimo 5 poderiam ser evitadas utilizando apenas uma regra: interpretar tudo da melhor maneira. Ela enumera várias possibilidades antes de acharmos que é pessoal o negócio. “Ela não está num bom dia”. “Deve estar sendo uma semana difícil”. “Vai ver é alguém solitário, que não tem com quem partilhar seu dia”. “Provavelmente não dormiu direito noite passada”. “Pode ser momentâneo, daqui a pouco passa”
Ou simplesmente, “sou mesmo tão importante assim a ponto de ele/a passar o dia pensando em como me desagradar”?
Acho que vale a pena, não? Se minha estatística estiver certa, pelo menos 50% dos problemas cotidianos terão sido evitados. Metade do tempo gasto com preocupações inúteis poderá ser revertido para atitudes produtivas. Muito do tempo empregado em franzir a testa poderá ser transformado em colocar um sorriso nos lábios, idéias na cabeça, alegria no coração. Fé em prática.
Deve ser essa uma das ênfases de Deus, ao dizer, no Novo Testamento, “aproveitem bem o tempo, pois os dias são maus”. O ser humano, com sua imperfeição, consegue acabar com um dia. Inteiro. Mas Jesus Cristo, com seu amor, consegue transformar nosso dia, nossa semana, nossa vida, para sabermos aproveitar o tempo com o que realmente vale a pena.
Interpretar da melhor maneira, em quase todos os casos, traz sempre a melhor maneira de lidar com a situação. E é um dos melhores anti-estresse e anti-rugas que existem.
-Não, não vi, O que foi? – disse a segunda.
-Você disse ‘oi’ e ela fez uma cara... Mal respondeu.
-É mesmo? Cara de quê?
-Sei lá, de qualquer coisa. Mas eu já notei ultimamente que é bem do tipinho dela fazer dessas coisas.
-Nem ao menos um sorriso, né?...
-É verdade... Ai, que raiva que me dá. Detesto gente antipática.
Mais tarde, as duas convidaram Adriana para saírem após o trabalho
-Obrigado, meninas, mas não vai dar. Vou ao hospital.
-Ué? Você está doente?
-Não, não é isso. Vou dar uma força pra Lúcia.
-pra Lúcia? O que houve?
-O marido dela sofreu um acidente e ela está passando todas as noites no quarto. Talvez vocês até já tenham notado, a cara dela não anda muito boa nos últimos dias...
Você já reparou como às vezes nos julgamos o centro da vida de outras pessoas? É só alguém fazer uma cara feia, triste, desinteressada ou rir que já achamos que é conosco. Olhou pra mim de longe e sorriu, ta tirando sarro. Olhou com cara diferente, está com algo contra mim. Olhou dum jeito que não gostei, é porque não está gostando de mim.
Parece até que a única coisa que os outros têm com que se preocupar o dia inteiro é com a nossa vida.
Minha estatística pessoal - só da experiência mesmo - é que de cada 10 situações de desgaste por causa ‘da cara que o outro fez’ ou ‘do jeito que o outro se portou’, no mínimo 5 poderiam ser evitadas utilizando apenas uma regra: interpretar tudo da melhor maneira. Ela enumera várias possibilidades antes de acharmos que é pessoal o negócio. “Ela não está num bom dia”. “Deve estar sendo uma semana difícil”. “Vai ver é alguém solitário, que não tem com quem partilhar seu dia”. “Provavelmente não dormiu direito noite passada”. “Pode ser momentâneo, daqui a pouco passa”
Ou simplesmente, “sou mesmo tão importante assim a ponto de ele/a passar o dia pensando em como me desagradar”?
Acho que vale a pena, não? Se minha estatística estiver certa, pelo menos 50% dos problemas cotidianos terão sido evitados. Metade do tempo gasto com preocupações inúteis poderá ser revertido para atitudes produtivas. Muito do tempo empregado em franzir a testa poderá ser transformado em colocar um sorriso nos lábios, idéias na cabeça, alegria no coração. Fé em prática.
Deve ser essa uma das ênfases de Deus, ao dizer, no Novo Testamento, “aproveitem bem o tempo, pois os dias são maus”. O ser humano, com sua imperfeição, consegue acabar com um dia. Inteiro. Mas Jesus Cristo, com seu amor, consegue transformar nosso dia, nossa semana, nossa vida, para sabermos aproveitar o tempo com o que realmente vale a pena.
Interpretar da melhor maneira, em quase todos os casos, traz sempre a melhor maneira de lidar com a situação. E é um dos melhores anti-estresse e anti-rugas que existem.
Comentários