Contentamento
A coisa pode começar assim: primeiro é só o sonho de poder morar. Depois, de morar na própria 'casinha' e ter o 'carrinho' na garagem. A seguir, o carrinho meio gasto que se torna carro zero.Mais um pouco, vem o desejo de aumento, a melhoria, a ampliação do patrimônio. E um carro um pouco melhor. A essa altura, também roupas sempre renovadas, um computador novo - afinal aquele movido a carvão já ficou pra trás. Quem sabe um notebook. Aí já se nota que os sofás, comprados ano passado, precisam ser trocados, já existem modelos superiores. O celular também, ninguém mais anda hoje com um que tem apenas câmera, vibracall, comando de voz, acesso à internet, downloads, músicas e que até faz ligações.
E a lista segue.
Familiar a você? Tomara que sim. Porque, em princípio, não tem nada de errado o progresso, a conquista, o adquirir o que se deseja, desde que fruto da honestidade.
O problema é se for familiar também a constatação de que a busca do novo, do próximo, do lançamento, no fundo vem do 'quando eu tiver, então sim vou estar contente/ser feliz".
Aí começa a complicar. Se Augusto Cury estiver certo, quanto mais alguém necessita de estímulos para tentar satisfação, mais superficial está se tornando a vida em seu coração.
Melhor se o contentamento fosse fruto de um fundamento estável: 'tenho o principal, já sou feliz. O que puder acrescentar é lucro".
A escolha de uma das alternativas define a diferença entre busca tranqüila e perseguição louca. Entre cuidado com o dinheiro e o amor a ele. Entre estar em busca da satisfação ou já estar contente, em toda e qualquer situação.
Paulo escreve, em uma de suas cartas bíblicas, um bom resumo sobre este tema: "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes". Parece simplório. Mas é muito sábio. Os valores que podem nos trazer contentamento não se compram via internet, não se degustam, não se dirigem, nem se mora dentro deles. Eles moram dentro de nós. Os princípios da Palavra de Deus, que recebemos pela fé em Jesus, são a fonte da felicidade estável, da confiança, da segurança. Se junto com isto, tivermos sustento e com que nos vestir, já somos completos.
Tudo o que agregarmos a isso, será como colocar uma lupa sobre o coração. É aumento, lucro. É motivo de gratidão.
De outro modo, vamos parecer as eclusas(comportas) do canal do Panamá. Ser elevado a um estágio não é suficiente, é necessário subir mais um pouco. E mais um pouco. Com a diferença que, no caso do canal, chega um ponto - 26m acima do nível do mar - que é suficiente. Mas para o ser humano, sem contentamento e gratidão, não há altura que comporte sua ambição. Vai precisar sempre de um novo estímulo pra tentar acalmar sua aflição.
Por isso esta palavra bíblica é profunda, e nos torna profundamente embasados no lugar certo. Com sustento e com que nos vestir, a coisa começa e termina bem, nos braços no Pai. Tudo o que acontecer no intervalo entre os dois, é lucro, acréscimo, ganho, alegria.
Ou qualquer outro sinônimo que possamos escolher para bênção de Deus.
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PS:No site Apollo 11, saiba mais sobre o funcionamento do Canal do Panamá, com uma animação bem legal.
E a lista segue.
Familiar a você? Tomara que sim. Porque, em princípio, não tem nada de errado o progresso, a conquista, o adquirir o que se deseja, desde que fruto da honestidade.
O problema é se for familiar também a constatação de que a busca do novo, do próximo, do lançamento, no fundo vem do 'quando eu tiver, então sim vou estar contente/ser feliz".
Aí começa a complicar. Se Augusto Cury estiver certo, quanto mais alguém necessita de estímulos para tentar satisfação, mais superficial está se tornando a vida em seu coração.
Melhor se o contentamento fosse fruto de um fundamento estável: 'tenho o principal, já sou feliz. O que puder acrescentar é lucro".
A escolha de uma das alternativas define a diferença entre busca tranqüila e perseguição louca. Entre cuidado com o dinheiro e o amor a ele. Entre estar em busca da satisfação ou já estar contente, em toda e qualquer situação.
Paulo escreve, em uma de suas cartas bíblicas, um bom resumo sobre este tema: "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes". Parece simplório. Mas é muito sábio. Os valores que podem nos trazer contentamento não se compram via internet, não se degustam, não se dirigem, nem se mora dentro deles. Eles moram dentro de nós. Os princípios da Palavra de Deus, que recebemos pela fé em Jesus, são a fonte da felicidade estável, da confiança, da segurança. Se junto com isto, tivermos sustento e com que nos vestir, já somos completos.
Tudo o que agregarmos a isso, será como colocar uma lupa sobre o coração. É aumento, lucro. É motivo de gratidão.
De outro modo, vamos parecer as eclusas(comportas) do canal do Panamá. Ser elevado a um estágio não é suficiente, é necessário subir mais um pouco. E mais um pouco. Com a diferença que, no caso do canal, chega um ponto - 26m acima do nível do mar - que é suficiente. Mas para o ser humano, sem contentamento e gratidão, não há altura que comporte sua ambição. Vai precisar sempre de um novo estímulo pra tentar acalmar sua aflição.
Por isso esta palavra bíblica é profunda, e nos torna profundamente embasados no lugar certo. Com sustento e com que nos vestir, a coisa começa e termina bem, nos braços no Pai. Tudo o que acontecer no intervalo entre os dois, é lucro, acréscimo, ganho, alegria.
Ou qualquer outro sinônimo que possamos escolher para bênção de Deus.
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PS:
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