Coerente
O ser humano é contraditório por natureza. Incoerente por definição. Instável por conseqüência. Às vezes a distância entre o que dizemos ser certo e a prática dele é maior do que nos damos conta.
Com a televisão, por exemplo. Não são poucos os que defendem que a programação anda um 'lixo' de tão ruim, que falta mais cultura e formação, que é só violência e apelação. Mas quando se observa os números da audiência... a prática desmente o pensamento. O lixo se esparrama pelo chão.
Podemos ir para o trânsito, onde a maioria repete a máxima "o pessoal não respeita", mas muitos não podem ver um engarrafamento que já transformam em pista o acostamento.
Há os que apontam o dedo rapidamente para as traições reveladas e conhecidas, enquanto tantos repetem os mesmos atos em silêncio e escuridão.
Quase todo mundo reclama de que os políticos que roubam não devolvem nada aos cofres públicos, quando também muitos, quando recebem troco a mais, nem se preocupam em devolver. Para citar alguns exemplos.
Quando o autor bíblico Paulo tratou deste tema, escreveu, sintetica e precisamente, "o bem que quero, não faço, mas o mal que não prefiro, este faço". Definição realista da nossa constante luta entre o que sabemos ser o certo com o que fazemos que não é certo. Serve não para nos acomodarmos ao erro, mas nos lembrarmos que ele não mora só coração ao lado. Ele está aqui perto também.
Coerente, mesmo, só Deus. Mesmo que, do ponto de vista humano, tem diferentes conseqüências piratear um CD de 20 reais e roubar milhões da saúde; contar uma pequena mentira e destruir vidas pela falta da verdade, olhar para alguém ou trair pra valer, para Deus, pisou fora da linha, pisou errado. Mas, por outro lado, pisou dentro da graça, está perdoado. Não há erro que ele não perceba. Mas não há arrependimento e fé cristã sinceros que ele não receba em amor e recomeço. Ele é fonte de coerência, perdão, sustentação.
Este perdão e amor absurdamente ilimitados são a maneira de o coerente tornar-se moeda corrente em nossa vida. Não só escolhendo o canal, andando pelo trânsito, na atitude da ocasião. Mas principalmente em nossa necessidade mais profunda: a paz de Deus, que mesmo incoerente para a mente, preenche com coerência o coração.
Com a televisão, por exemplo. Não são poucos os que defendem que a programação anda um 'lixo' de tão ruim, que falta mais cultura e formação, que é só violência e apelação. Mas quando se observa os números da audiência... a prática desmente o pensamento. O lixo se esparrama pelo chão.
Podemos ir para o trânsito, onde a maioria repete a máxima "o pessoal não respeita", mas muitos não podem ver um engarrafamento que já transformam em pista o acostamento.
Há os que apontam o dedo rapidamente para as traições reveladas e conhecidas, enquanto tantos repetem os mesmos atos em silêncio e escuridão.
Quase todo mundo reclama de que os políticos que roubam não devolvem nada aos cofres públicos, quando também muitos, quando recebem troco a mais, nem se preocupam em devolver. Para citar alguns exemplos.
Quando o autor bíblico Paulo tratou deste tema, escreveu, sintetica e precisamente, "o bem que quero, não faço, mas o mal que não prefiro, este faço". Definição realista da nossa constante luta entre o que sabemos ser o certo com o que fazemos que não é certo. Serve não para nos acomodarmos ao erro, mas nos lembrarmos que ele não mora só coração ao lado. Ele está aqui perto também.
Coerente, mesmo, só Deus. Mesmo que, do ponto de vista humano, tem diferentes conseqüências piratear um CD de 20 reais e roubar milhões da saúde; contar uma pequena mentira e destruir vidas pela falta da verdade, olhar para alguém ou trair pra valer, para Deus, pisou fora da linha, pisou errado. Mas, por outro lado, pisou dentro da graça, está perdoado. Não há erro que ele não perceba. Mas não há arrependimento e fé cristã sinceros que ele não receba em amor e recomeço. Ele é fonte de coerência, perdão, sustentação.
Este perdão e amor absurdamente ilimitados são a maneira de o coerente tornar-se moeda corrente em nossa vida. Não só escolhendo o canal, andando pelo trânsito, na atitude da ocasião. Mas principalmente em nossa necessidade mais profunda: a paz de Deus, que mesmo incoerente para a mente, preenche com coerência o coração.
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