Acima da média
"Pessoas que têm pouco conhecimento pensam que sabem mais do que outras com conhecimento muito maior". Esse é o resumo da pesquisa que resultou no "Efeito Dunning-Kruger", em homenagem a seus autores, de que tomei conhecimento através do Querido Leitor. Normalmente, como diz a pesquisa, quem sabe menos, fala mais, e quem sabe mais, ostenta menos. Há uma tendência de o incompetente se julgar mais competente do que quem é. E do ignorante sentir-se mais seguro ao falar do que o sábio. Tudo bem, Dunning e Kruger ganharam o prêmio IgNobel 2000 em Psicologia (dado às pesquisas consideradas mais extravagantes ou "inúteis"), mas que é interessante, é. A gente fica com a sensação de "mas que os caras têm razão, têm".
Conhece-te a ti mesmo, como aconselhou Sócrates, não tem nada de fácil. Uma matéria difícil de tirar nota boa (de verdade, e não que nós mesmos atribuímos). Uma tarefa difícil de fazer bem feita (objetivamente falando, e não segundo nosso critério de avaliação). É... complicado a auto atribuição de juízo sem pensarmos, nem por um momento, que somos pessoas acima da média, não?
Mas a matemática nos destrói. Estatisticamente, é impossível a maioria ser acima da média, uma vez que a média aritmética divide ao meio o todo. No máximo, metade menos 1 podem estar acima dela.
(Alguém da matemática me confirma, ou me desmente?...)
"Não pensar de si além do que convém" já está escrito na Bíblia, mas segundo Dunning-Kruger, a maioria de nós não consegue ler. Ou somos analfabetos funcionais.
Mas claro, bem menos que a maioria...
O efeito Jesus-Cristo é um ótimo antídoto para este outro menos famoso. Primeiro, Ele não faz média com ninguém, coloca todos na mesma condição - todos são imperfeitos, sem exceção -, para, então, oferecer o mesmo lugar a todos: O privilégio de ser filho de Deus, pela fé. O que significa estar acima do medo. E também da tristeza, angústia e falta de esperança.
Neste caso, como vemos, a matemática perde a força. Podem ter acesso a essa alegria não apenas a metade mais um, mas a metade mais a outra. Todos. Pois este não é um caso de "se achar". É de ser mesmo. Palavra Dele, que está acima de todos.
Conhece-te a ti mesmo, como aconselhou Sócrates, não tem nada de fácil. Uma matéria difícil de tirar nota boa (de verdade, e não que nós mesmos atribuímos). Uma tarefa difícil de fazer bem feita (objetivamente falando, e não segundo nosso critério de avaliação). É... complicado a auto atribuição de juízo sem pensarmos, nem por um momento, que somos pessoas acima da média, não?
Mas a matemática nos destrói. Estatisticamente, é impossível a maioria ser acima da média, uma vez que a média aritmética divide ao meio o todo. No máximo, metade menos 1 podem estar acima dela.
(Alguém da matemática me confirma, ou me desmente?...)
"Não pensar de si além do que convém" já está escrito na Bíblia, mas segundo Dunning-Kruger, a maioria de nós não consegue ler. Ou somos analfabetos funcionais.
Mas claro, bem menos que a maioria...
O efeito Jesus-Cristo é um ótimo antídoto para este outro menos famoso. Primeiro, Ele não faz média com ninguém, coloca todos na mesma condição - todos são imperfeitos, sem exceção -, para, então, oferecer o mesmo lugar a todos: O privilégio de ser filho de Deus, pela fé. O que significa estar acima do medo. E também da tristeza, angústia e falta de esperança.
Neste caso, como vemos, a matemática perde a força. Podem ter acesso a essa alegria não apenas a metade mais um, mas a metade mais a outra. Todos. Pois este não é um caso de "se achar". É de ser mesmo. Palavra Dele, que está acima de todos.
Comentários
Normalmente vemos muitas pessoas com egos inflados arvorando-se de deuses nos assuntos espirituais.
Se pararmos para pensar, parece até que algo semelhante aconteceu no Jardim do Éden, quando nossos pais - infelizmente - julgaram-se "mais espertos que Deus" e resolveram assumir o conhecimento do bem e do mal.
O resultado é esse que que vemos hoje: uma total confusão, relativização de valores (quando não inversão total) e um distanciamento cada vez maior do Pai, pensando que "todos os caminhos levam a Deus".
é necessário termos realmente humildade para reconhecer em Jesus o nosso único caminho, aceitar o seu seu sacrifício por nós e trilhar o Seu Plano para chegarmos ao Pai.