Ame
Um dia ela cansou. Desistiu de arrumar a casa, cuidar dos filhos, coordenar a rotina doméstica. Não se sentia mais valorizada. Decidiu partir. Arrumou suas coisas, deixou um bilhete, "há comida na geladeira e as crianças estão alimentadas" e, um pouco antes de ele chegar, ela se foi.
O marido chegou e encontrou o bilhete. Estranhou, mas até não deu tanta importância. Só mais tarde, quando o telefone tocou, ele começou a perceber a gravidade.
"Como está, tudo bem aí?"
"Sim, mas onde você está? o que..."
E ela desligou.
Na noite seguinte, a mesma coisa. Poucas palavras.Pelos próximos três meses, a cena se repetiu. Ela ligando, e ele sempre tentava dizer algo. "Meu amor, o que houve?" "Volte pra casa, eu e as crianças te amamos. Queremos te ter aqui de novo". "Sentimos sua falta". E ela desligava.
Até que ele contratou um detetive para encontrá-la. Três dias depois, o homem trouxe a informação: a esposa estava morando em um hotel de terceira do outro lado da cidade.
Na sexta-feira seguinte, no início da noite, ele pagou uma babá para cuidar das crianças, pegou o carro e foi até o hotel. Chegou em frente à porta do quarto. Nervoso, tocou a campainha. Ela atendeu e os dois se olharam por alguns instantes. Então ele a abraçou com carinho, emocionado. "Eu te amo e sinto sua falta. Eu preciso de você!"
"Eu também te amo. Eu vou voltar."
Ambos, entre lágrimas, começaram a arrumar as coisas dela.
"Você acredita no meu amor, então?", disse ele.
"Sim, acredito"
"Então porque, depois de tantas vezes que te disse nas ligações que a amo e que sinto sua falta, você não voltou antes?
"Porque até agora", disse ela com simplicidade, "eram só palavras. Hoje você veio até mim".
O marido chegou e encontrou o bilhete. Estranhou, mas até não deu tanta importância. Só mais tarde, quando o telefone tocou, ele começou a perceber a gravidade.
"Como está, tudo bem aí?"
"Sim, mas onde você está? o que..."
E ela desligou.
Na noite seguinte, a mesma coisa. Poucas palavras.Pelos próximos três meses, a cena se repetiu. Ela ligando, e ele sempre tentava dizer algo. "Meu amor, o que houve?" "Volte pra casa, eu e as crianças te amamos. Queremos te ter aqui de novo". "Sentimos sua falta". E ela desligava.
Até que ele contratou um detetive para encontrá-la. Três dias depois, o homem trouxe a informação: a esposa estava morando em um hotel de terceira do outro lado da cidade.
Na sexta-feira seguinte, no início da noite, ele pagou uma babá para cuidar das crianças, pegou o carro e foi até o hotel. Chegou em frente à porta do quarto. Nervoso, tocou a campainha. Ela atendeu e os dois se olharam por alguns instantes. Então ele a abraçou com carinho, emocionado. "Eu te amo e sinto sua falta. Eu preciso de você!"
"Eu também te amo. Eu vou voltar."
Ambos, entre lágrimas, começaram a arrumar as coisas dela.
"Você acredita no meu amor, então?", disse ele.
"Sim, acredito"
"Então porque, depois de tantas vezes que te disse nas ligações que a amo e que sinto sua falta, você não voltou antes?
"Porque até agora", disse ela com simplicidade, "eram só palavras. Hoje você veio até mim".
Quanto mais experiência se tem em relacionamentos de amor, seja casamento, amizade, família... mais esta história toca.
E ela é também uma ilustração do que é amor para o inventor dele Deus: não só falar que nos ama, mas vir ao nosso encontro.
Amou e demonstrou - provou.
Verbos que continuam tendo tempo presente.
Amar é um verbo de ação.
Quer um amor pra vida inteira?
Ame.
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