Normal
Quando se fala que devemos adorar a Jesus Cristo, pode soar como pedir demais. Adoração e reverência?... Respeito até vai, mas esta submissão completa não parece ser algo que combina conosco, homens livres.
Já para ídolos da música, do teatro, da TV e do cinema, além de figuras políticas, isto, e mais um pouco, é considerado normal.
Quando se fala em assumir a fé mesmo em lugares públicos, parece algo a ser evitado. Afinal, podemos passar vergonha na frente de muitos, ainda mais por coisas que não se vêem nem se provam, ou por uma história tão antiga e batida.
Mas a mesma lógica - vergonha e preservação – não aparece quando se participa de eventos esdrúxulos ou reality shows.
Quando se fala em aceitar a vontade de Deus, mesmo em situações difíceis, às vezes um certo ar de ceticismo é enviado de volta.
Já aceitar a vontade de homens, como governantes, líderes de partido, donos de times e até as dezenas de toalhas no camarim, parece completamente normal.
Quando se fala em freqüentar a Igreja semanalmente é difícil fugir da idéia de obrigação ou até desnecessidade, afinal, é possível viver sua a fé de maneira particular.
Já a fala nem sempre é a mesma em se tratando de festas, shows, jogos de futebol, programas de fim de semana e viagens de férias. Sozinho não tem graça.
Quando se fala que Jesus Cristo tem um plano de salvação no qual redimiu a humanidade inteira, soa como algo distante e até desnecessário.
Quando se busca homens salvadores, ou mesmo quando um presidente de um pais fala de outro presidente, morto, que ele era “um plano de salvação para a humanidade”, milhares aceitam, concordam e replicam.
Quando se fala em Jesus Cristo, às vezes fica meio estranho. Mas é normal. È preciso primeiro ouvi-lo falar, para que a fé seja gerada.
Aí sim, o que é normal fica estranho.
E o que parece estranho, fica normal.
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