endereçar
Tudo bem, não são muitos os que escrevem cartas hoje em dia, mas imagine que sim, você vai escrever uma. Redige, então, suas linhas de saudação, perguntas, notícias e sentimentos. Assina, dobra, envelopa e fecha. Leva para o correio. Mas esquece só um detalhezinho de nada: o nome e endereço do destinatário.
Alguma chance de a correspondência alcançar seu destino? A menos que caia nas mãos de um carteiro-adivinho, acredito que não.
Antes que você pense que é algo impensável, deixe eu adiantar que isto aconteceu de fato, no nosso primeiro ano de Teologia com um colega, do qual por motivos óbvios preservarei o nome. Virou um dos fatos memoráveis da turma, motivo de ‘pegação no pé’, mas ele mesmo, sempre sorridente, foi um dos primeiros a rir do seu, digamos, equivoco. Carta sem destinatario é como relacionamento sério sem amor: não vai a lugar algum.
Por falar em relacionamento, às vezes julgamos que as pessoas com quem interagimos não reconhecem nosso esforço, dedicação, elogio e gestos na direção delas. Achamos que a esposa não corresponde à altura, os amigos são desligados, o filho é um tanto ingrato ou o chefe não está nem aí.
Mas será que é possível que o nosso endereçamento é que não esteja adequado? Não utilizamos o jeito certo, a palavra adequada, a maneira certeira que o outro é capaz de receber e compreender? Pode ser que esteja faltando um pouco de atenção na direção do outro, para gravar seu ‘endereço’ e então acertar no enviar.
Deus endereça ao nosso coração o amor com que nos cobre e sustenta para que tenhamos dele amor para com o nosso próximo. Encontrarmos caminhos que nos levem ao caminho do outro e, quem sabe, até seu coração. Nem sempre vamos saber tudo precisamente, mas sempre é possível descobrir ao menos alguns jeitos de endereçarmos e podermos acertar. Um pouco de observação ou de atenção às suas palavras, gestos e posturas já nos dáo boas indicativas de qual a rua que podemos pegar.
Para que, conhecendo mais sobre o destinatário, o nosso amor não se canse de muito amor endereçar.
Alguma chance de a correspondência alcançar seu destino? A menos que caia nas mãos de um carteiro-adivinho, acredito que não.
Antes que você pense que é algo impensável, deixe eu adiantar que isto aconteceu de fato, no nosso primeiro ano de Teologia com um colega, do qual por motivos óbvios preservarei o nome. Virou um dos fatos memoráveis da turma, motivo de ‘pegação no pé’, mas ele mesmo, sempre sorridente, foi um dos primeiros a rir do seu, digamos, equivoco. Carta sem destinatario é como relacionamento sério sem amor: não vai a lugar algum.
Por falar em relacionamento, às vezes julgamos que as pessoas com quem interagimos não reconhecem nosso esforço, dedicação, elogio e gestos na direção delas. Achamos que a esposa não corresponde à altura, os amigos são desligados, o filho é um tanto ingrato ou o chefe não está nem aí.
Mas será que é possível que o nosso endereçamento é que não esteja adequado? Não utilizamos o jeito certo, a palavra adequada, a maneira certeira que o outro é capaz de receber e compreender? Pode ser que esteja faltando um pouco de atenção na direção do outro, para gravar seu ‘endereço’ e então acertar no enviar.
Deus endereça ao nosso coração o amor com que nos cobre e sustenta para que tenhamos dele amor para com o nosso próximo. Encontrarmos caminhos que nos levem ao caminho do outro e, quem sabe, até seu coração. Nem sempre vamos saber tudo precisamente, mas sempre é possível descobrir ao menos alguns jeitos de endereçarmos e podermos acertar. Um pouco de observação ou de atenção às suas palavras, gestos e posturas já nos dáo boas indicativas de qual a rua que podemos pegar.
Para que, conhecendo mais sobre o destinatário, o nosso amor não se canse de muito amor endereçar.
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