Sentir paz

A professora deu uma tarefa a seus alunos no dia da não violência: escrever que tipo de coisa os fazia sentir paz.

Jeanine, uma menina de 8 anos, relatou: “Eu sinto muita paz quando vejo meu pai saindo pro trabalho. O trabalho dele faz com que me sinta assim.”
A professora, então, perguntou qual a profissão dele. “Um ministro religioso? Um professor? Um enfermeiro?”

- Não professora”, foi a resposta. Ele é tenente do exército..

Não costumamos vincular as duas coisas não?  Exército lembra guerra. Outras profissões, como professor, pastor ou enfermeiro é que são mais facilmente conectar-se com paz. Mas a verdade é que, para pensarmos em não violência de forma completa, precisamos lembrar de todas as profissões de nossa sociedade que contribuem para que tenhamos um pouco mais de paz. Até mesmo as que combatem a violência de forma mais rígida.

Jesus Cristo elogiou os que trabalham pela paz*. Isso inclui todos aqueles que trabalham em uma profissão digna de maneira honesta. Mas ele estava falando também de algo além - a paz que termina com a insegurança do coração. E aí, somente uma profissão chega lá: Salvador. Para ela, somente uma pessoa preencheu os requisitos: Ele mesmo, Jesus. Ele deu conta de tudo, até o fim. E quando terminou seu trabalho, havia conquistado a possibilidade de uma vida em paz para cada cidadão do planeta.

Assim, quando falamos em não violência, temos a oportunidade para lembrar que, em paz com Deus por causa deste trabalho de Jesus, não precisamos levar a vida na base do “bateu, levou”. Porque viver com Ele é nos sentirmos em paz.

Mais que isso: é termos e vivermos a paz  de Deus - que ultrapassa nosso entendimento, mas chega em nosso coração.


(P. Lucas André Albrecht)

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