Programada

Tanto tempo depois e ela faz exatamente aquilo para o que foi designada.

Uma bomba da II Guerra Mundial explodiu após ser manuseada em Bangcoc, Tailândia. Segundo a matéria, o explosivo de 225 quilos foi encontrado em um terreno em construção e depois vendido a uma oficina de sucata na periferia da capital tailandesa

É para isto que elas sevem e foram designadas, não importa quando e como sejam manuseadas: explodir e matar. Esta noção certamente faltou para aqueles que mexeram com ela, a partir do comentário do chefe de policia: ‘"Os homens acreditavam que a bomba não poderia explodir e começaram a cortá-la em duas, o que provocou a explosão’

Esta é uma ilustração, no campo da fé e vida humana, para a bomba inicial, armada por Adão e Eva, que continua com seu efeito letal -  matando vidas. Enquanto ignoramos esta realidade, vamos brincando com o perigo e colocando em risco nossa vida.

Mas já foi providenciado o desarme. Já existe a forma de ela não acabar como nosso coração. A obra de Jesus Cristo, dando sua vida pela humanidade, tem semelhança com aquela bomba: a qualquer momento em que é acessada, continua a detonar seu efeito programado. Mas aqui não é de morte, e sim de vida. Não é de destruição, mas de reconstrução. Foi feita para explodir, sim, o pecado, mas para atrair para Ele o pecador e sua necessidade de perdão e paz.

E para mostrar a necessidade de detectarmos as bombas que armamos e que ‘achamos que ‘ não vão dar em nada. Não dá pra esquecer que elas sempre fazem aquilo para que foram designadas, também nos relacionamentos: destruir. O quanto antes formos ao encontro das pessoas e desarmarmos o que, mais dia, menos hora, vai explodir, menos corações e vidas despedaçadas veremos, e mais proximidade e afeto de relacionamentos vamos armar. Sempre movidos por Aquele que não quer nos ver virar sucata nem brincar com o perigo


Pois não importa quanto tempo depois, o amor de Deus sempre fará aquilo que Ele designou: espalhar fé, vida e aproximação.


P. Lucas André

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