Pai


Imagine a cena.

Você em um lugar estranho. Centenas de pessoas estão ao seu redor, mas você não conhece ninguém.

Nesta hora, o que lhe traria conforto: um arquiteto passando ao lado, a quem você pudesse chamar? Pode ser que sentir alguma espécie de energia poderia lhe fazer sentir-se melhor? Ou então, outra alternativa, ver um cara lá em cima do viaduto próximo e poder chamá-lo?

Pode existir alguma chance de algum deles poder trazer alguma coisa. Mas, certamente, nenhum deles traria o conforto, segurança e auxilio que o seu pai, ou a sua mãe, poderiam trazer.

Quando os discípulos de Jesus Cristo pediram que Ele os ensinasse a orar, o Mestre começou dizendo: “Pai Nosso...”. Numa sociedade em que o nome de Deus nem era pronunciado, Jesus não apenas diz que podemos falar direto com Ele, como ainda estimula a chamar da forma mais intima possível: Pai.

Hoje, em nossa sociedade, parece que ainda não se pronuncia o nome do Deus da Bíblia em certos ambientes, ao menos não com naturalidade. Mas a oração de Jesus Cristo permanece modelo.”Pai”. É assim que podemos chamar Aquele que, por amor, nos fez ser quem somos, nos tirando do erro e nos adotando como seus filhos.

Ainda que haja a objeção sobre a figura paterna em nossos tempos, por muitas vezes ser ausente e irresponsável. Não precisamos mirar nos maus, mas nos bons exemplos dos pais que fazem o seu melhor. E, principalmente, lembrar que Ele é o Pai por excelência, que jamais nos abandona nem nos rejeita como filhos.

Conforto. Em todas as horas. Em qualquer lugar.


Rev. Lucas André Albrecht


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