Engarrafamentos
Com o aumento do número de veículos
em circulação, especialmente nas grandes cidades, eles passaram a nos fazer
companhia diária. Aqueles torturantes minutos, talvez horas, de perda de tempo e
combustível que quase sempre prejudicam nosso humor. Dificilmente alguém
responderia ‘sim’ á pergunta “você gosta de um engarrafamento?” Entrar em um
deles costuma ser sinônimo de demora, mau humor, atraso para
compromissos.
Mas talvez tudo dependa de para onde
estamos indo ou o que estamos esperando.
E se estivermos indo para um jogo
importante, ou seguindo naquela longa fila de carros comemorando a conquista de
um campeonato? Se estivermos indo para uma festa em que a multidão de carros
indica que ela está ‘bombando”? Ou se estamos indo ao encontro da pessoa
amada?
Pode ainda não ser o melhor dos
mundos. Mas tenho certeza de que nossa espera neste engarrafamento terá um clima
totalmente diferente.
O que esperamos para a vida que
temos à frente? O que esperamos para depois desta vida? A resposta a estas
perguntas, sem dúvida, influencia o modo como enfrentamos os ‘engarrafamentos’,
isto é, os problemas e desafios que a vida diária nos apresenta. Se a vida acaba
logo ali, se não temos visão de futuro; se esperamos apenas pelo pior ou mesmo
não esperamos mais nada, não há dúvida de que isto influenciará o humor do hoje.
No entanto, quando sabemos que em
Cristo temos um futuro promissor e uma vida eterna pela frente, nossos
congestionamentos diários terão outro humor. Nem sempre estaremos alegres e
vibrantes, mas sempre seguros e confiantes de que vamos seguir em frente. Pois a forma
de viver e encarar a vida é outra, ela não termina logo ali. Não está rodando a
esmo e nem trará apenas coisas ruins.. A vida em fé, na perspectiva da vida
eterna, muda nosso humor e fortalece nossa vontade de ultrapassar as barreiras,
rumo ao que o futuro nos trará de bom.
Pode não ser o melhor dos mundos. E
não é.
Pois o melhor, de fato, ainda está
por vir.
Rev. Lucas André
Albrecht
Comentários
Tatiane Bobsin
Abraço, obrigado pela visita,
P. Lucas