A hora

Quando enfrentamos uma perda, especialmente de alguém que consideramos jovem em nossa opinião, há uma tendência de procurarmos respostas em termos de ‘vontade de Deus’. Foi ou não foi da vontade Dele? Não raramente, ficamos com uma certa dúvida em momentos de acidentes e perdas. Era mesmo a hora?

Isto acontece porque medimos as coisas com nossa precisão. Avaliamos baseados em nosso relógio. Nós julgamos se era cedo ou tarde considerando o nosso calendário. Um parâmetro pessoal.
Subjetivo, portanto.

Sendo assim, outras conclusões também podem ter vez.

Por exemplo: se alguém morre aos 70 ou 80, ao invés de fazer a mesma pergunta, “por que, Deus?”, tendemos a aceitar, achar ‘normal’, porque para o nosso padrão de tempo, 80 anos já é uma boa idade alcançada. E 25, não. Mas houve épocas em que morrer com 30 anos já era considerado ‘idade avançada’, equivalia a morrer com 80 hoje. Talvez naquele tempo se alguém morresse com 35 ou 40, se diria, ‘ah, tudo bem, já viveu bastante, Deus o levou para si”’.
No futuro, a expectativa de vida poderá ser de 130 anos, aí 80 ainda será, digamos uma juventude adulta. Cedo, quem sabe.

Será a hora ou não?

Tentar explicar e determinar o que faz mais sentido não costuma ser o melhor caminho. Diante de situações como esta, ouvir a voz de Deus soprando aos nossos corações. “confie em mim” é uma segura opção. Pois nem tudo tem uma explicação que nossa mente pode conter. Não são todas as coisas que acontecem que teremos capacidade de entender. Pelo menos nesta vida. .

Não quero dizer que tragédias e acidentes sejam a vontade de Deus. Mas crendo e vivendo na vontade de Dele, temos a segurança de que precisamos para enfrentá-los. Para encarar até mesmo a morte, dizendo: “Você é somente a vírgula. Jesus Cristo é o ponto final”. A fé nos leva a agradecer e viver Sua presença, que nunca falha. Datas e calendários, que não dominamos, deixamos em Suas mãos. O lugar mais seguro do mundo.

A hora certa, portanto, é agora. Hoje é momento de vivermos em fé, confiando em Seu amor..

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