Novo

Andando pelas ruas de Porto Alegre semana passada, notei em um dos coletivos à minha frente a seguinte inscrição: “ônibus novo”. Achei legal, pois é bom poder contar com carros novos no transporte de passageiros. Certamente com mais recursos e segurança. Depois, fiquei pensando: até quando o carimbo pode ficar nele? Isto é, até quando aquele ônibus pode ser considerado ‘novo’?

Quanto tempo é novo um celular, uma calça, uma notícia? Televisão, computador, tênis? Alguém certa vez disse: “O carro, dentro da concessionária, é novo, zero. Você sai da porta com ele e já entra na categoria de semi-novo (ou usado)”..

O novo é bom, sim. Mas em se tratando das coisas humanas, efêmero demais. Não passa rápido, ele voa. Não podemos perder de vista esta realidade para não nos perdermos numa busca que não tem fim. Quem depende das novidades, provavelmente está precisando satisfazer alguma necessidade. E o ‘novo’ é uma das piores opções que pode haver.

Um coração novo, este sim, não tem prazo de validade. Jesus Cristo mudou nosso coração, pela fé, para que ele seja renovado todos os dias. Em Sua Palavra, Deus renova a cada manhã Seu perdão, amor e cuidado. O carimbo que Ele coloca jamais perde valor, e mantém nossa fé renovada, com vontade renovada de praticar o bem. E com a Boa Nova como princípio de vida feliz.

Uma novidade que, dentro do peito, nos dá segurança sempre.
Até ficarmos velhos.

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