Mais Ele existe

Um dos comentários recebidos em reação ao texto “Ele existe?” (semana passada, 20.11) foi o seguinte:

“É importante que se diga: quem conhece teoria estatística, não concorda em nada com o texto... Hipóteses só são mantidas, por sua probabilidade.. “

O texto se propôs a um exercício humano, consciente de que provas concretas sobre a existência de Deus não existem a não ser para a fé. No entanto, aparentemente é bem no campo do exercício intelectual que a teoria estatística não desabona o viés do que foi escrito. Ao contrário, reafirma.

“A estatística utiliza-se através das teorias probabilísticas para explicar a frequência de fenómenos e para possibilitar a previsão desses fenómenos no futuro. Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações. Dado que o objetivo da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão.
A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações”.(
Fonte)

A estatística não inventa nem gera fatos. Ela coleta dados e os interpreta, gerando análises e probabilidades. Uma vez que é possivel coletar inúmeros dados referentes à existência de Deus (Livros sagrados, relgiiões, história, testemunhos, relatos de milagres, depoimentos pessoais, estudos teológicos, filosofia da religião, estatisticas que apontam pelo menos 90% dos habitantes afirmarem Sua existência. Pessoas sagradas como Jesus Cristo), é possível gerar análise e uma probabilidade.

Ou seja, estes dados, somados a milhares de outros, dão farta sustentação para, pelo menos, a probabilidade da hipótese da existência de Deus. Se os fatos e provas são verdadeiros ou não, se são ou não passiveis de erro, isto não está na área da teoria estatistica e sim científica (biologia, psicologia, física, mecânica, etc...).

Jà para se estabelecer a hipótese: “Deus não existe”, a carência de dados é muito maior, apontando pouca probabilidade e, portanto, segundo a teoria estatística, pouca sustentação hipotética.

A conclusão é de que, do ponto de vista da estatistica - hipótese, análise e probabilidade - Deus leva vantagem sobre ‘não-Deus’. Mas, reafirmando, não são as ciências, probabilidades e estatisticas humanas que definem ou não Sua existência. Ele é eterno, nós viemos depois. Nos o conhecemos porque Ele escolheu revelar-se. É em fé, Seu grande presente, que reconhecemos sua presença em nossa existência para que a fé nunca deixe de existir.

Probabilidades e estatísticas à parte, portanto, é a análise bíblica que não nos deixa duvidar: “a fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem”. *


(*Livro bíblico de Hebreus, 11.1)

Comentários

Anônimo disse…
Probabilidades e estatisticas à parte mesmo! A fé verdadeira não precisa de explicação, não tem concorrência.
A fé não precisa disputar ou competir com a incredulidade seja em que meio, dimensão ou âmbito. Pois fé é convicção e prática pela ação do Espirito Santo que confirma a existência do nosso Deus grandioso e perfeito que é o mesmo de ontem, hoje e sempre será para toda a eternidade.

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