Coração emprestado


"Esta é uma descoberta animadora, porque prova que, em certas circunstâncias, um coração enfraquecido tem a capacidade de se recuperar, se puder ser ajudado".

A frase é do cardiologista Peter Weissberg, da British Heart Foundation (Fundação Britânica do Coração). Mas poderia ser do seu marido, esposa. Do seu filho, do amigo. Do colega de trabalho ou até mesmo de um desconhecido: Um coração enfraquecido, se ajudado, tem a capacidade de se recuperar.

No caso mencionado, Weissberg está se referindo à britânica Hannah Clark. Aos 2, Hannah recebeu um coração transplantado, porque o dela própria estava aumentando de tamanho, colocando sua vida em risco. O coração original precisava “descansar”. O novo coração passou então a fazer o maior trabalho de bombear o sangue. No entanto, 10 anos depois, por uma série de complicações, a única saída era retirar novamente o segundo coração. Para surpresa dos médicos, o órgão original da menina havia se recuperado o suficiente para ser capaz de cumprir suas funções sozinho, sem a necessidade de medicação diária. Hoje com 16 anos, a jovem é considerada um “milagre” da medicina.
A matéria é do
site BOL.

Quando se trata de nossa vida, corações que se colocam ao nosso lado também podem ser uma força inestimável no caminho de recuperação. Quando colocamos nosso coração à disposição de outros corações, talvez não podemos calcular o bem que isso poderá vir a fazer. Se não hoje, nem amanhã, quem sabe o que pode acontecer daqui a muitos anos?

É por isso que Deus se propôs a nos dar um novo coração. Para que sadio, renovado, perdoado, pudesse também compartilhar esta Força e Graça com tantos que buscam um sentido para a própria vida. O milagre da fé que Ele faz acontecer no coração acaba sendo bombeado com o sangue, espalhado pelo corpo, tomando conta de toda a vida.

Um coração enfraquecido, com ajuda, é capaz de se recuperar. A história de Hannah e seus dois corações literalmente lado a lado inspira. E tem muito a ensinar.

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