Recado

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Em 12 de agosto de 1985, o voo 123 da Japan Airlines (JAL) caiu no Monte Takamagahara, a 100 km de Tóquio. De um total de 524 pessoas a bordo, apenas 4 foram encontradas com vida.

Por uma falha de manutenção, a aeronave perdeu, em pleno voo, seu
establizador vertical e outros componentes, o que tornou impossivel o controle do avião. A tripulação conseguiu ainda, durante meia hora, tentar bravamente algum desfecho menos trágico.

Durante meia hora, o avião voou descontroladamente, até encontrar seu fim. Nestes trinta minutos, muitos passageiros escreveram bilhetes de despedida para seus familiares, que posteriormente foram encontrados e hoje estão expostos no memorial das vítimas, em Tóquio.

Quais as palavras que emergiram naquele momento aos corações? Podemos imaginar que as mesmas que qualquer um de nós escreveria. Palavras boas, de carinho, amor, consideração. Palavras fortes. Os sentimentos mais profundos que sentimos por quem faz diferença em nossa vida.

Precisamos esperar um momento de crise para fazer algo assim?

Não, não precisamos. Estamos aqui, em solo firme, perto ou nem tanto de quem amamos. Porque esperar? Podemos hoje, agora mesmo, escrever, falar. Declarar nosso amor, enfatizar o quanto são importantes. Deixar um pequeno recado, ou fazer um pequeno favor. Ouvir com tolerância uma critica e procurar aprender, suavizar a voz, pensar um pouco mais antes de gritar. Dar mais um abraço, aceitar mais um beijo, esquecer aquela magoa. Mostrar como são pessoas que fazem toda diferença em nossa vida.

Cada dia e hora que Deus nos dá são os momentos preciosos que temos para agradecer, pedir perdão, continuar, recomeçar. Acima de tudo, crer, amar, viver. Desta forma, deixamos um belo e profundo recado para muitos corações.

E este não é um texto rascunhado em poucos minutos. Será uma mensagem escrita durante a vida inteira.

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