toque de vida: ser amado

Antigamente era mais comum. Pessoas de famílias não-convencionais, ou que não frequentavam a igreja ou que não pertenciam a um grupo social, fugiam dos ‘padrões socialmente aceitos’, sofriam algum tipo de discriminação. Eram os ‘desajustados’, ‘não-normais’ ou até vistos com um perigo para a moral e os bons costumes.

Graças, a Deus, hoje isso é passado, e todos são aceitos como são.

São?

Não tenho tanta certeza. Ainda ontem, numa matéria televisiva, jovens de famílias com até 2 salários mínimos de renda mostravam a importância que dão a comprar tênis e roupas de marca, passear em shopping para comprar o que precisam e outras necessidades mais. Tudo para....serem aceitos. Incluídos.

Se não acontece mais nas instituições mencionadas no início, continua em outros espaços. Especialmente na Idade Mídia em que vivemos. Nesta biosfera somos alguém, ou não somos, quando . nos ajustamos aos comportamentos, roupas, ações, exposições e defeitos considerados ‘normais’. Aquele que não se conforma a isto, portanto, é o diferente.

Pior ainda quando é contra quem pretende manter princípios que no mundo real ainda são absolutos, mas que no mundo virtual podem ser relativos, ‘cada um, cada um’, ‘isso é a sua opinião’, ‘o mundo é dos espertos’. A discriminação pode beirar o banimento.

Para Deus, ser é ser amado. Ponto. Ser amado de tênis ou pés descalços. Com roupa de marca ou camiseta emprestada. De carro ou a pé. Com o celular moderno ou mandando carta pelo correio. Na periferia ou no shopping certar. Ser é ser amado. Ponto. Pela fé Deus nos ama e é nesta Teosfera que a vida verdadeira acontece e o valor verdadeiro do ser humano é acertado: sem preço.

Amor que é estendido para todos, não importa o rotulo que a sociedade tente impor. Porque em Deus, repito, ser é ser amado.
Ponto.

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