braços abertos



É um vídeo revoltante. A nadadora ucraniana Kateryna Zubkova foi agredida pelo pai, Mikhail Zubkov, após não conseguir a classificação para as semifinais dos 50m costas do Mundial de Esportes Aquáticos em Melbourne, na Austrália. Tem como ver aqui.


No final, ele vai e tenta abraçá-la. Sei lá, tenta consertar. Vai ver viu que tinha uma câmera denunciando a estupidez e ignorância do seu gesto.


Na imagem pintada por Jesus na parábola do Filho pródigo, a cena é outra. O pai corre ao encontro do filho. O rapaz fora recordista em imaturidade e campeão em esbanjamento. Mas o pai, por amar de verdade, abraça de verdade, acolhe de verdade, festeja com alegria o filho que retorna.


Nosso Pai é diferente desse do vídeo. É mais ainda quando erramos, não atingimos ou ficamos aquém do esperado, que Ele nos abraça, chama pra perto e fala em nosso ouvido: “Estou aqui. E não é agora que vou te deixar”. Porque, você e eu sabemos, aquela história de que quando estamos mal pessoal, física e financeiramente é porque não temos fé, parece filosofia de Zubkov: na pior hora, agredir e humilhar.

Nadar pela vida não é fácil. Tem horas que a marca é insatisfatória. Mas bem ali, do lado da piscina, Jesus Cristo não desiste de nos estimular. E fora dela, não importa a marca, sempre nos recebe não de punhos fechados, mas de braços abertos.

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